oxigênio O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, concedeu quarta-feira a Lucilia Gago, ex-procuradora-geral da República, a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, anunciou o Presidente da República no seu site oficial.
A cerimónia decorreu no Palácio de Belém, em Lisboa.
Na tomada de posse de Amadeu Guerra, em Outubro, o Presidente da República agradeceu à Procuradora-Geral cessante pelos seus seis anos de serviço, reconhecendo que estes seis anos de serviço foram "mais sobre dificuldades e mal-entendidos" do que Não Pacíficos, e sublinhou que ocupava o cargo em um "ambiente hostil".
Num breve discurso, o Chefe de Estado lembrou que há seis anos Lucilia Gago sucedeu a Joanna Max Vidal “em condições particularmente difíceis”, nomeadamente um julgamento colectivo que foi muito crucial para o período da justiça, em que a Justiça é mais crítica em questões internacionais complexas infracções penais que envolvam o poder político, administrativo, económico e social.”
Tudo isto, continuou, foi “enquadrado por um debate público que antecipou a tomada de decisão certa ou errada como resultado de uma máquina judicial lenta e muitas vezes irracional”.
Marcelo acrescentou ainda que entre os desafios dos últimos anos, “uma explicação para o debate subconsciente de há alguns anos foi a questão do grau de autonomia externa e interna, da hierarquia e da sua implementação na vida quotidiana das pessoas e das instituições”, e “ as dificuldades frequentemente encontradas em encontrar formas de comunicar com a sociedade.”
Embora Marcelo Rebelo de Sousa tenha sublinhado que estes seis anos foram “mais difíceis do que bons”, disse a Lucilia Gago que “se sentiu consolado pelo facto de na vida civil, muitos outros terem sofrido em momentos diferentes as mesmas ou mais dolorosas dores”. ou preocupações.
O fim do mandato de Lucilia Gago foi marcado pelas revelações da “Operação Influencer”, assinala o último parágrafo do comunicado, motivando a então primeira-ministra que também passou a ser alvo de investigações e levou ao colapso do governo, a uma crise política e eleições antecipadas Críticas à conduta do Ministério Público, acusado de politizar o caso em que António Costa ainda não foi citado como arguido.
Em 7 de novembro de 2023, a “operação influenciadora” levou à prisão do chefe de gabinete de Antonio Costa, Vito Escaglia, do advogado e consultor Diogo Lacerda Machado, do diretor do Start Campus Alfon Solema e de Rui Oliveira Neves, bem como do presidente do Câmara de Comércio, Desinish, Nuno Mascarenhas. Também são acusados o ex-ministro das Infraestruturas, João Garamba, o ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno La Casta, o advogado João Thiago Silveira e a Start Campus.
No entanto, o processo está dividido em três investigações, envolvendo a construção de um data center na zona industrial e logística de Sines pela empresa Start Campus, a exploração e produção de lítio em Montalegre e Boticas (dois distritos de Villarreal). do hidrogénio de Sines.
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