De acordo com o despacho do Chefe de Estado que tomou posse na quarta-feira, o Presidente da República anunciou hoje em comunicado o novo Chefe do Executivo, que além do primeiro-ministro, incluirá também 12 ministros.
Maria Benvinda Delfina Levi, 55 anos, natural de Maksische, província de Inhambane, é licenciada em Direito e foi Juíza do Tribunal Municipal de Justiça de Maputo de 2008 a 2015, Ministra, Ministra da Justiça e ex-consultora do Tribunal Municipal de Justiça de Maputo. Ex-Presidente da República Filipe Nyusi até à sua destituição em 14 de janeiro.
O Presidente da República nomeou Cristóvão Chume Ministro da Defesa, tal como no anterior governo liderado por Filipe Nyusi, Paulo Chachine como Ministro do Interior, e Maria Do Maria dos Santos Lucas como Ministra dos Negócios Estrangeiros e Carla Alexandra Loveira como Ministra da Financiar.
No poder também estão o ministro da Administração Nacional e Função Pública, Inocêncio Impissa; o ministro da Agricultura, Ambiente e Pescas, Roberto Albino, o ministro do Planeamento e Desenvolvimento, Salim Wa Salim Valá, o ministro dos Recursos Minerais e Energia Estevão Pale; e Basílio Muhate, Ministro da Economia.
O primeiro governo foi formado por Daniel Chapo, o quinto Presidente da República de Moçambique, com Américo Muchanga como Ministro das Comunicações e Transformação Digital, João Matrombe como Ministro dos Transportes e Logística e Usene I Se serviu como Ministro da Saúde.
O novo chefe de Estado de Moçambique reduziu o número de ministérios, aboliu três secretariados nacionais, fundiu vários ministérios e criou novas entidades.
Segundo um comunicado divulgado quinta-feira pelo Palácio Presidencial, Daniel Chapo, que tomou posse na véspera, ordenou no seu primeiro decreto presidencial a revogação dos Ministérios da Economia e Finanças, dos Transportes e Comunicações, da Cultura e Turismo, da Agricultura e Desenvolvimento Rural. Ministério, Ministério da Terra, etc. Ambiente, Oceanos, Águas Interiores e Pescas, Indústria e Comércio, Trabalho e Segurança Social, Educação e Desenvolvimento Humano, e Tecnologia e Ensino Superior.
Foram também extintos três secretariados nacionais, nomeadamente os secretariados da juventude e emprego, do desporto e do ensino superior.
No mesmo comunicado, o Presidente de Moçambique disse que o novo chefe de Estado decidiu criar o Ministério das Finanças, Economia, Agricultura, Ambiente e Pescas, Transportes e Logística, Educação e Cultura, Trabalho, Género e Acção Social, Comunicações e Digitalização. Ministério da Transformação, Planeamento e Desenvolvimento e Juventude e Desporto.
No seu discurso de posse na quarta-feira, El Chapo prometeu amplas reformas ao país para reduzir o número de ministérios, criar novas entidades, promover a digitalização dos serviços públicos e combater a corrupção.
O novo chefe de Estado também assumiu outros compromissos, incluindo a eliminação de vice-ministros, a reformulação dos cargos de secretários de estado e de secretários permanentes e a revisão do papel dos secretários de estado provinciais. Os benefícios para os líderes públicos e os planos de privatização do país serão revistos.
A digitalização dos serviços públicos, a criação do Ministério dos Transportes e Logística (principal responsável pelos caminhos-de-ferro e portos), a criação de tribunais de contas e tribunais intermédios e centros de arbitragem estão entre as medidas que irão acelerar o processo. Daniel Chapo sobre a reforma do Estado.