eNo dia do estudo do "impacto dos sintomas da esclerose múltipla", as declarações de Lusa foram feitas em 22 países, incluindo Portugal, e o presidente do SPEM, Alexandre Guedes, Da Silva disse: "Para esses pacientes, o tempo é o cérebro".
"Com o passar do tempo, estamos acumulando danos ao cérebro. Então, quanto maior o tempo, a carga mais prejudicial, que é uma carga permanente de danos, em nossos órgãos mais importantes".
Para Alexandre Guedes, o tempo para o diagnóstico e o uso de medicamentos deve ser rapidamente revertido.
Ele lamentou: "Em Portugal, sempre há uma certa tendência de arrastar a situação". Ele insistiu que, no caso de esclerose múltipla, todos os processos devem ser rápidos, caso contrário, a situação se tornará cada vez mais séria.
A pesquisa de hoje mostra que o diagnóstico de esclerose múltipla em Portugal leva em média três anos, enquanto o início do tratamento farmacológico pode levar quase dois anos.
"De fato, esses valores mostram que a situação em Portugal é difícil", disse o presidente da SPEM. Ele percebeu que o país tem "ilhas grandes", mas, em geral, as pessoas estão "perdidas no sistema" e "incapazes de acessar neurologistas".
Ele lembra que a esclerose múltipla é uma doença crônica e degenerativa que afeta o sistema nervoso central: "Existem diferentes manifestações de pessoa para pessoa" e adverte: "em pessoas que estão mostrando maior agressividade, é necessário interromper seu progresso e interromper os danos causados no sistema nervoso central".
Fadiga, dor, alterações do exercício, problemas de equilíbrio, distúrbios do sono e déficits cognitivos são os sintomas mais comuns.
Alexandre Guedes disse que os sintomas da doença são invisíveis "é decisivo" porque torna "impensável imaginar como se sente um ao outro" e lamentar que eles "os conhecem muito bem com o resto da sociedade".
Ele acrescentou: "Isso fez com que as pessoas se retirassem da esclerose múltipla. (...) Sempre relatamos apenas esses sintomas mais intensos, dificultando mais para nós. Mas outros estão lá".
Ele lembrou que o diagnóstico significava comprometimento e indicadores de imagem de radiação em outros exames, sugerindo que a transmissão do sistema nervoso central é difícil de espalhar e reconheceu que cidadãos e profissionais de saúde "ainda têm muito analfabetismo".
"Mas há outro fator importante a considerar, e é o boicote da pessoa que vai consultar um médico para sintomas de depreciação", disse ele.
O estudo também aponta para a dificuldade de acessar o tratamento. Neste artigo, Alexandre Guedes da Silva é pereny: “Há uma enorme barreira nas opções de tratamento, dependendo do DGS (Administração Geral de Saúde)”, que não é atualizada há cerca de 10 anos.
Outra dificuldade, explicou ele, está relacionada ao fato de que medicamentos inovadores estão no segundo regime de tratamento e nos tecidos do tratamento imposto que começam com outro medicamento, o que geralmente é ineficaz: "Eu diria que em mais de um terço, um terço das pessoas, isso se mostra ineficaz".
O funcionário acredita que os pacientes receberam mais tratamento em centros multidisciplinares especializados e que os centros poderiam se comunicar com os neurologistas e manter a vigilância dessas pessoas.
Ele disse que há pouco a oferecer as consequências da doença em muitos hospitais com consulta de EM, como fisioterapia, e insistiu: "Nossas batalhas são contra o tempo e são um pouco ineficazes em responder às nossas necessidades".
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