"SSerão eleições muito decisivas. Infelizmente todos sabem o momento que o Boavista atravessa. O clube ficou ultrapassado e queremos mudar isso o mais rápido possível. Por isso me candidatei”, disse o gestor Filipe Miranda em entrevista à agência Lusa.
O Boavista, 18.º e último classificado da I Liga na época 2024/25 e um dos cinco campeões nacionais da história do futebol português, vai receber um encontro das 10h00 às 18h00. Na lista para análise no Estádio do Besa, no Porto, está Filipe Miranda. , antigo guarda-redes e capitão e atual diretor desportivo do futsal “Chequer”.
“Quando ninguém pensava que haveria candidato no final do mandato de Vito Murtha, eu apareci e talvez dei coragem a outros para fazerem a mesma coisa. Ele é o primeiro treinador a anunciar oficialmente sua intenção de participar das eleições de setembro de 2024.
Felipe Miranda enfrenta Rui Garrido Pereira, que apresentou o seu plano dois meses depois, elogiando “dois projetos, pessoas diferentes” num “momento único e difícil” de convivência, que reflete “a massa crítica que o Boavista ainda tem na sociedade”.
"Como muitas vezes não aparecemos nas notícias pelas melhores razões, é uma prova da energia do próprio clube o facto de estarmos aqui agora devido à elevada participação eleitoral. Penso que há interesse de ambas as listas. Queremos ver que, tanto quanto possível, mais associados se juntarão e participarão na definição do futuro”, enfatizou o advogado em entrevista à Lusa.
O ex-futebolista senegalês Fary Faye, atual presidente da Associação Nacional de Futebol da Boa Vista, que rege o futebol profissional, também apresentou a sua candidatura, mas desistiu da revisão no mês passado, denunciando “todo o tipo de pressão”.
Rui Garrido Pereira revelou: “Os estatutos previam que o presidente do Conselho Geral devia tentar uma única votação. Propus imediatamente a minha candidatura para isso e tive várias conversas, mas nada aconteceu.
A saída de Farri não impediu que o Boavista avançasse para as eleições com múltiplas opções pela primeira vez desde 2009, quando Álvaro Braga Júnior derrotou Hernani Ascensão e foi reeleito até 201Atuou como presidente do clube por 2 anos, tendo atuado como presidente do clube no ano anterior.
"Se o clube não estivesse indo mal ou bem, eu não teria coragem de me candidatar. Isso diz tudo para mim. Não quero ser o melhor ou o pior, mas ser um Felipe "A presidente diferente", disse Filipe Miranda, que observou que a visão da SAD sobre os seus projectos mudou desfavoravelmente à medida que a campanha se desenrolava.
A próxima saída do advogado Vítor Murta, que não se recandidatou e deixará a liderança do clube após seis anos e duas vitórias eleitorais sem oposição, intercalada com uma passagem pela SAD de 2020 a 2024. Durante um período de tempo ocupou cargo semelhante, no qual ele foi liderado por Farri.
"O nosso partido está tranquilo em relação ao passado e ao presente da Boavista. Estamos a trabalhar no presente e, acima de tudo, a planear o futuro. Tendo boas relações com Vito Murta, é necessária a comunicação com o atual órgão de governo, mas penso que além disso : é importante para qualquer candidato conversar com todos os ex-presidentes vivos, em termos de experiência, conhecimento e partilha de momentos e ideias”, disse Rui Garrido Pereira.
O advogado, de 49 anos, quer tomar posse “o mais rapidamente possível” depois de vencer as eleições, contrariando acusações de que Filipe Miranda, três anos mais novo, “queria ganhar tempo” com o Futsal “Fangge”. Cerca de vinte anos atrás.