D. Nuno Almeida, Bispo de Bragança-Miranda, está preocupado Paróquia carece de pais Revelou sexta-feira que esteve em contacto com o bispo de Sombe, em Angola, para suprir esta necessidade.
“São 70 padres em toda a diocese e 40 na nossa diocese. Temos que ter em conta que existem mais de 300 dioceses, então isso já nos dá uma ideia das necessidades que temos para poder existir e , acima de tudo, estar mais perto”, disse o bispo.
D. Nuno Almeida sublinha a necessidade de mais sacerdotes “Formar equipes com mais sacerdotes em cada sumo sacerdote, especialmente para que possam valorizar as celebrações dominicais”.
“Não podemos mais celebrar os domingos como costumávamos fazer. Então seria ideal se tivéssemos agora (mais) dez padres. Isso nos permitiria reorganizar a vida pastoral da paróquia”.
A solução ou parte da solução pode vir de Angola. D. Nuno Almeida revela que está à conversa Trabalhar com o Bispo de Sombe com vista a chegar a um acordo que permita a vinda de padres a Bragança.
“Estou em contacto com o bispo de Sombe. Temos uma conversa telefónica via WhatsApp, por exemplo”, disse Dom Nuno Almeida.
“Temos aqui a vantagem do IPB, portanto há sempre a possibilidade de um ou dois padres também estarem a formar-se no nosso politécnico e trabalharem basicamente nas paróquias e, o mais importante, vão ajudar, aos sábados e domingos. para termos contato direto com a vida do nosso povo e, ao mesmo tempo, eles são formados por quatro a cinco anos”, explicou.
Num encontro com jornalistas, em homenagem ao Dia de São Francisco de Sales, Dom Braganza-Miranda também falou com um Sacerdotes ordenados em julho.
“Precisamos de padres para não abandonar nenhum grupo, mesmo o menor, e a alegria de ter um novo sacerdote ordenado é motivo de nossa gratidão. Este é sempre um momento para trazer a ação e o testemunho do próprio Nelson para os holofotes, para que outros os jovens podem não ter medo de avançar, ou pelo menos considerar a possibilidade de aceitar a vida sacerdotal”, sublinhou.
O bispo aproveitou também a oportunidade para relembrar a experiência do chefe da Diocese de Bragança-Miranda ao longo do último ano e meio e disse: “Passou rápido”.
“Tenho muitos motivos para expressar a minha gratidão a tantas pessoas e a tantas instituições que me acolheram. Acima de tudo, este ano procurei aprender a ser bispo, antes de mais nada ouvindo a palavra de Deus, que é. também meu dever, mas o mais importante, também ouvir as pessoas, ouvir, no fundo, o povo de Deus”, disse.
“Acima de tudo, este ano e meio foi um ano de visitas, amizades e celebrações, porque também aproveito as oportunidades das festas e aceito sempre convites para assistir às festas dos padroeiros ou outros eventos, porque isso permite-nos entrar em comunhão, dialogar e ouvir as vozes das pessoas e das instituições”, acrescentou.