As reclamações de serviços de comunicação aumentaram no primeiro trimestre de 2025, revertendo a tendência do outono registrada há dois anos. A subida é atribuída apenas ao departamento de telecomunicações, pois o número de reclamações relacionadas aos serviços postais diminuiu. A entrada de Digi no mercado contribuiu para essa evolução, mas a Vodafone ainda é o operador com o maior número de reclamações.
Os dados, divulgados pela ANACOM na terça -feira, mostraram que, no primeiro trimestre de 2025, houve aproximadamente 271.000 queixas escritas aos prestadores de serviços de comunicação, um aumento de 8% em comparação com o mesmo período do ano passado.
A evolução detalha as entidades regulatórias do setor, devido a um aumento de 13% nas queixas sobre comunicações eletrônicas, com um total de 17.800 queixas nos primeiros três meses do ano. "Porque a escalada fará parte do mercado no último trimestre de 2024", acredita Anacom.
Cerca de um terço do total de queixas contra operadores de telecomunicações (ou 5.900 reclamações) estão relacionados à Vodafone, que tiveram um aumento de 11% nas queixas em um ano e é o fornecedor de queixas absolutas. Ele também possui a segunda maior taxa de reclamação, com queixas por mil clientes de 1,7.
Durante o período de análise, já somos nosso segundo maior provedor de serviços de telecomunicações para reivindicações, com 550.000 queixas, que ainda representam 8% em comparação com o ano passado. No entanto, os operadores têm a maior taxa de reclamação, com uma taxa de reclamação de 1,9 por mil clientes.
Em seguida, vem Meo, que é o terceiro operador com as queixas absolutas mais altas (4.700 no total), mas registrou o maior aumento no aumento métrico de 14% em relação ao ano anterior. Por outro lado, a taxa de reclamação é a mais baixa, com apenas 1 por mil clientes.
Digi, que entrou no mercado nacional em novembro do ano passado, já representou 1.100 queixas no primeiro trimestre deste ano, representando 6% do total de queixas no setor. Este número aumentou 104% em comparação com o quarto trimestre de 2024, o único período em que esses dados podem ser comparados a partir do DIGU. Para este operador, a ANACOM não calculou a taxa de reclamação com base no número de clientes.
O atraso ou inadequação da falha do serviço foi a principal causa de queixas durante o período de análise, e mais de duas mil reclamações foram respondidas. Aqui estão as falhas em serviços fixos de acesso à Internet, falhas nos serviços de TV que exigem a resolução de reclamações de serviços fixos e conexões iniciais atrasadas ou insuficientes.
Menos reclamações de serviços postais
Em contraste com as telecomunicações, o Departamento de Serviço Postal publicou uma interrupção no número de reclamações.
No geral, a Anacom responde por 9.300 queixas contra o Serviço Postal, queda de 1% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, enquanto a evolução interrompeu a tendência de escalada do registro nos últimos trimestres.
A CTT se destaca novamente com 7.400 queixas, equivalentes a 79% da indústria, mas o número de queixas caiu 5% em comparação com o ano passado. Este volume corresponde a menos de uma queixa por 10.000 cartões postais (0,7).
O DPD é objeto de aproximadamente 800 queixas, com um aumento de 9% por ano, enquanto o portfólio de outros prestadores de serviços postais representa cerca de 12% do total de queixas no setor.
A falta de tentativas de entregar assuntos postais em casa continua sendo a principal causa de reclamações do departamento, representando 22% do total de queixas, seguido pela falta de informações sobre os seguintes ordens e informações sobre atrasos ou incapacidade de resolver a queixa.