Perto do final do evento, a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, fez um discurso, aproveitando para falar pela primeira vez e dirigindo-se ao Padre Vitor Melicia. Foram feitos comentários sobre o bipartidarismo. Os departamentos sociais e o estado prepararam atas das reuniões com antecedência. “Não há muita ideia de cooperação, mais de competição”, disse o sacerdote diocesano. “O Estado não compete com o sector da ajuda mútua e o governo vê o sector da ajuda mútua como um parceiro importante, o que nos preocupa”, comentou o governante, recordando algumas das medidas tomadas pelo governo durante este período.
Maria do Rosário Palma Ramalho manifesta profunda preocupação com a pobreza em Portugal - “Há números preocupantes de que mesmo depois de receberem benefícios sociais, mais de 2 milhões de pessoas ainda se encontram nesta situação” - — e revelou que atualmente, o setor da saúde, o departamento responsável para monitorizar e gerir a pobreza, está unido nesta área para fornecer uma resposta adequada. “O setor social deve ser apoiado e valorizado”, frisou o ministro. Além disso, a cooperação entre os setores sociais e o Estado é uma ideia central desta conferência, pois é necessário unir-nos para o bem comum. “O mutualismo tem resposta para todas as questões, desde que se mantenha fiel aos seus princípios e valores. Para construir o futuro, devemos viver apaixonadamente o presente”, disse Vitor Melicias no seu discurso, usando as palavras solidariedade, esperança, palavras como unidade ou responsabilidade. O padre franciscano que já foi um líder do mutualismo participou no debate final da tarde, intitulado “O Futuro do Mutualismo”, com José Eduardo Franco (Investigador e Coordenador, Universidade de Alberta). de crescente mutualismo. A compreensão do recém-chegado sobre este assunto.
Após o início dos trabalhos do Presidente do Montepio Associação Mutualista Virgílio Boavista Lima, houve espaço para o primeiro diálogo, “O papel do sector social na comunidade”, que contou com a participação de António Brito Guterres (assistente social e investigador investigador Urbanos), Pegasus Dro Mota Suárez (ex-Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social) e Manuel de Lemos (Presidente da Aliança Portuguesa pela Compaixão). “O Estado não pode assumir responsabilidades, tem aqui um papel muito importante”, Pedro Mota Suárez defendeu o diálogo entre os tutores nesta área. Manuel de Lemos referiu-se ao “problema demográfico de Portugal” e sublinhou que é fundamental “ajudar as pessoas a envelhecer felizes”.
“O setor social é um dos espaços mais explorados em Portugal”, afirmou António Brito Guterres, sublinhando a importância da proximidade entre as pessoas da região e dando exemplos do que acontece nas comunidades sociais. Nuno Marques (Diretor do Centro de Competências para o Envelhecimento Ativo), Maria de Belém Roseira (ex-Ministra da Saúde) e João Duque (Professor Catedrático de Finanças do ISEG-Ulisboa) protagonizaram o segundo painel da tarde, cujo mote foi “ Não. O papel dos três setores na proteção social e na longevidade”.
María de Belém Rosella acredita que “a estabilidade política é essencial para que o sector social saiba o que pode fazer”, enquanto João Duque acredita que “o terceiro sector carece de capacidade de gestão e é muitas vezes gerido de uma forma que é: inferior ao sector privado ”, razão pela qual as qualificações das pessoas são cruciais. Sugeriu que “as entidades deveriam reflectir sobre esta questão”, enquanto Nuno Márquez elogiou “bons exemplos” no terreno.
Encontrei algumas conclusões:
- O Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social garantiu que o país está ao lado do sector social.
- Cooperação é a palavra-chave: as instituições e os países devem unir-se nesta questão. “Têm os mesmos objectivos. Todos têm uma obrigação”, disse Vítor Melícias.
- O papel das diferentes instituições é absolutamente fundamental. “Os serviços sociais eram um dos maiores empregadores da região”, lembra Manuel de Lemos.
- João Duque acredita que as instituições precisam de “estabilidade”. “Sem isso, eles não sabem o que vão encontrar amanhã”, comentou.
- Portugal deve encontrar soluções para desafios como o envelhecimento ou o financiamento.
- Vários tipos de apoio, como alimentação, saúde, higiene ou combate à solidão, são algumas características importantes do apoio social. António Brito Guterres comentou: “A empatia é a base de uma sociedade mais unida e coesa.”
- “É preciso criar uma cultura de benefício mútuo”, defendeu José Eduardo Franco. “Somos todos uma minoria”, acrescentou, sublinhando a importância de sensibilizar os jovens para o setor social.
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