Depois do investimento, primeiro-ministro disse que a palavra-chave é execução – política

O primeiro-ministro escolheu a "execução" como slogan, criticando o governo anterior por anunciar muitos planos, mas não os implementar.

"Como slogan, a nossa política baseia-se na execução. Não se trata apenas de mostrar ótimas pessoas e ótimos slides, trata-se de executar no terreno”, disse Luis Montenegro durante o debate parlamentar desta quarta-feira.

O primeiro-ministro citou alguns exemplos, como os contratos já anunciados pela AICEP para 2024 com um valor de investimento de 420 milhões de euros. “Nas últimas semanas, a AICEP assinou vários contratos de investimento industrial, num montante total de investimento de 420 milhões de euros até ao final de 2024.”

Luís Montenegro Em comparação com anos anteriores: 12 milhões de euros em 2022 e 41 milhões de euros em 2023para o primeiro-ministro, isto “prova que o plano económico acelerado é viável e vai além da sua apresentação e anúncio dos seus objetivos”.

Os dirigentes do PS rejeitaram a comparação. Pedro Nuno Santos lembrou que a execução dos projetos leva tempo, e nos últimos anos o ritmo tem aumentado.

Luis Montenegro disse ainda que o Conselho de Ministros vai aprovar o plano de simplificação esta quinta-feira. “Vamos lutar contra a burocracia e o excesso de regulamentação. Começaremos com um foco mais direto nos nossos problemas dentro da administração central, com novas ferramentas de gestão e programas simplificados, como amanhã (quinta-feira) teremos até uma reunião no Conselho de Ministros No âmbito da simplificação fiscal, 30 medidas ajudarão a servir melhor os contribuintes e as empresas".


O chefe do governo também destacou Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “Superámos a moratória de pagamentos ao abrigo do PRR, eliminámos alguma da burocracia excessiva do regime e tomámos medidas para aumentar a transparência e as capacidades de fiscalização”, afirmou.

O debate de quarta-feira representa o regresso do primeiro-ministro ao parlamento para o primeiro debate quinzenal do ano e acontece um dia antes do Conselho de Ministros, que deve aprovar cerca de 30 medidas na área da simplificação e segurança fiscal. centro do debate público.

O último debate quinzenal realizou-se no dia 11 de dezembro, estando o próximo agendado para 5 de fevereiro, tendo como último tema o acesso dos cidadãos estrangeiros ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), o PSD e o CDS-PP vão anunciar uma iniciativa daquele dia foi agora universalmente aprovado.

*com Lusa