Como você aborda e interage com cães e gatos desconhecidos? animal

Na rua, no restaurante, no elevador: quando você vê um animal de estimação, é difícil não estender a mão e acariciá-lo. No entanto, é importante tomar alguns cuidados ao abordar um cão ou gato desconhecido.

Movimentos inesperados podem fazer com que o animal reaja e transforme qualquer tentativa de carícia ou resgate em mordidas e arranhões.

Mariana Paraventi, veterinária e diretora técnica da Petland Brasil, afirmou: “Estender a mão para o seu animal de estimação na chegada pode ser percebido como uma ameaça”.

Ela disse que quer o animal tenha tutor ou não, é importante evitar situações que possam fazer o animal se sentir desconfortável ou desamparado.

Os veterinários recomendam que, após abordagem gradual, se o animal parecer receptivo, possam ser feitas carícias suaves no pescoço, sob o queixo e nas áreas do peito. “Evite áreas sensíveis como cabeça, costas, nádegas, patas, barriga e principalmente cauda.”

Os mentores também desempenham um papel importante neste processo. “Observe se há sinais em seu animal de estimação porque você o conhece bem o suficiente para reconhecer qualquer sinal de desconforto.”

Caso algum animal reaja e possa se machucar, é recomendado lavar o local com água e sabão, identificar o dono, saber se o animal está vacinado e procurar atendimento médico, pois algumas doenças podem ser transmitidas dos animais para os humanos.

Muitas pessoas ficam tentadas a acariciar um cão ou gato estranho. Qual é a melhor maneira de abordar?

Primeiro, tenha calma e cuidado ao se aproximar. Se o animal estiver com seu dono, pergunte com antecedência e obtenha permissão do dono para se aproximar e tocar no animal. Não vá muito rápido; abaixe-se lentamente, vire de lado e espere que ele se aproxime de você.

Evite colocar as mãos no rosto de um animal, pois isso pode ser visto como uma ameaça. Alguns animais de estimação se sentem ameaçados ou inseguros pelo contato visual direto. Em seguida, pisque levemente e olhe na outra direção para mostrar que você não é uma ameaça.

Também tome cuidado com o que você diz; não fale alto nem grite. Ele se comunica com uma voz calma e baixa. Estender as mãos para deixar o animal cheirá-lo pode ser uma boa estratégia, mas isso só pode ser feito depois de algum tempo de interação com o animal. Alcançar e depois estender a mão para um animal também pode ser interpretado como uma ameaça.

Se houve alguma proximidade e não houver sinais de desconforto, você pode dar um lanche para ela. Se o animal estiver com o dono, ele sempre perguntará se pode receber uma guloseima, lembrando que alguns animais têm alergias ou têm hábitos alimentares específicos.

Como evitar que os animais reajam quando assustados?

Quer o animal tenha tutor ou não, seu espaço e desconforto devem ser respeitados. Evite situações em que os animais se sintam presos ou sem saída.

Alguns comportamentos indesejáveis ​​incluem abraçar ou acariciar diretamente um animal, chegar muito perto do rosto do animal, correr em sua direção, insistir em se aproximar, olhar diretamente em seus olhos, puxar a coleira, aproximar-se repentinamente, falar alto ou gritar. Todos esses comportamentos podem fazer com que o animal se sinta ameaçado e reaja negativamente.

Que partes do corpo uma pessoa pode tocar sem incomodar o animal?

Primeiro, não toque nos animais de forma alguma. Antes de manusear um animal, desenvolva um relacionamento próximo e confortável com ele na sua presença. Se o animal parecer receptivo, você pode tentar acariciar suavemente o pescoço, sob o queixo e áreas do peito, evitando áreas sensíveis como cabeça, costas, nádegas, patas, barriga e principalmente cauda.

Que sinais os cães e gatos dão que indicam que não gostam dessa interação?

Existem alguns sinais que podem indicar que um animal está desconfortável, como rosnar, ronronar, recuar, mostrar os dentes, orelhas puxadas para trás, pelos em pé, abanar o rabo de maneira mais nervosa, lamber os lábios, bocejar e evitar contato visual. entre outros. No caso específico dos gatos, outros sinais podem ser: corpo arqueado, pêlos levantados, patas expostas, assobios ou bufos. Qualquer sinal de desconforto deve ser respeitado; recue e dê espaço ao animal.

O que devo fazer se um estranho se aproximar do meu animal?

Os animais não reagem da mesma forma a todas as pessoas. Preste atenção aos sinais que seu animal lhe envia, pois você os conhece bem e pode ler qualquer sinal de desconforto.

Se o seu animal reage mais fortemente a outras pessoas ou animais, avise-o quando notar alguém querendo interagir com ele. Isso ajuda a prevenir acidentes com outros animais e pessoas.

Tenha cuidado com as crianças, pois muitas vezes elas não conseguem interpretar corretamente os sinais dos animais e podem aproximar-se deles de forma mais repentina, causando uma reação negativa.

O que acontece se uma pessoa for arranhada ou mordida?

Se você for mordido ou arranhado, as consequências geralmente são menores, dependendo da intensidade e profundidade da ferida. As mordidas são frequentemente chamadas de lesões de “iceberg” porque não temos certeza se há mais danos nos tecidos mais profundos do que podemos ver. A boca dos animais geralmente contém grandes quantidades de bactérias, o que pode causar infecções de feridas que muitas vezes requerem medicação sistêmica.

Além disso, algumas doenças podem ser transmitidas aos humanos através de mordidas e arranhões. Então algumas sugestões são:


Divulgado exclusivamente/ página de são paulo