Centeno diz que Banco de Portugal tem seis pessoas a assessorar – Última Hora

Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, disse hoje que o banco conta atualmente com seis conselheiros, sublinhando que se trata de uma função e não de uma carreira.

Rodrigo Antunes/Lusa

Mário Centeno disse que “(ser) consultor administrativo não é uma profissão, mas sim uma função que só pode ser desempenhada por quem tem uma carreira de gestão num banco português” (BdP), lembrando que atualmente o banco “são seis”. consultores” dos bancos, representando 0,35% do pessoal de supervisão bancária. Mário Centeno ouviu hoje no Parlamento o pedido feito pelo Chega relativo à política de recursos humanos do BDP, nomeadamente a remuneração dos consultores, na sequência da intenção do governo de nomear Hélder Rosalino, antigo presidente do Banco de Portugal e atual conselheiro) gerou polémica pública. Administração) ao Secretário Executivo.

A candidatura refere que não existe informação sobre as tarefas específicas destes consultores, nem sobre quantas pessoas desempenham atualmente tais funções, nem sobre os critérios específicos de recrutamento para tais funções, nem sobre os critérios específicos de recrutamento para tais funções. sobre normas e nenhuma informação sobre a constituição deste tipo de função. O BdP também não abordou explicitamente este tema.

O presidente do BdP disse que nos últimos quinze anos o número de consultores atingiu o pico em 2014, quando 14 pessoas ocupavam este cargo, enquanto em 2022 o número será de dois.

O presidente do BdP disse que a função é limitada a funcionários do banco que ocupam um lugar importante na vida portuguesa, como Cavaco Silva, Vito Constâncio (Vítor Constâncio) ou Vítor Gaspar (Vítor Gaspar).

Depois de referir que existem basicamente duas profissões no BdP (técnica e gerencial), Mário Centeno disse que o salário “tem grelha salarial pública” e que é actualizado de acordo com as negociações no sector bancário, sublinhando que “não há salário escala Não há poder discricionário para definir outros salários além dos salários.”

Centeno disse ainda que o processo de evolução da carreira “é transparente” e que não houve recrutamento para o cargo de consultor, que foi “muito temporário”, apontando o caso que deu origem à audição – o caso Elder, Rosalino – Exerceu como consultor por cerca de três meses.

A polémica em torno do papel e da remuneração dos consultores do BdP surgiu depois de se ter conhecido que a legislação governamental exigia que Hélder Rosalino mantivesse o salário original do BdP (cerca de 15 mil euros) e que este queria que esse dinheiro fosse pago pelo banco central, o que levou à decisão pública do BdP rejeição e a declaração A esclareceu que não garantiria o emprego.

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