“As maiores deportações da história estão em andamento””, escreveu ele, falando em “manter a palavra”.
Ao longo da sua campanha presidencial, Donald Trump prometeu acabar com a imigração ilegal no país, considerando-a uma “emergência nacional”. No seu primeiro dia como presidente, o republicano assinou uma série de ordens executivas destinadas a impedir a entrada de imigrantes nos Estados Unidos.
O prefeito de Newark, Ras J. Baraka, disse em um comunicado na quinta-feira Agentes de imigração invadiram uma instalação local e “detiveram residentes e cidadãos sem mandado”..
No dia em que Trump assumiu o cargo, o Senado dos EUA, de maioria republicana, aprovou um projeto de lei que exige que os departamentos federais detenham imigrantes ilegais suspeitos de cometer certos crimes.
Tribunal bloqueia ordem de Trump
Também na quinta-feira, Juiz federal bloqueia temporariamente a ordem executiva de Donald Trump que nega a cidadania dos EUA a crianças imigrantes ilegaisconsiderou-o inconstitucional.
A 14ª Emenda da Constituição garante a cidadania às crianças nascidas nos Estados Unidos, medida ratificada em 1868 para garantir os direitos de cidadania dos ex-escravos após a Guerra Civil.
No entanto, num esforço para conter a imigração ilegal, Trump emitiu uma ordem executiva rescindindo esta política pouco depois de tomar posse na segunda-feira.
A ordem nega a cidadania a pessoas nascidas depois de 19 de fevereiro de pais que estejam ilegalmente nos Estados Unidos. Também proíbe as instituições do país de emitir ou aceitar quaisquer documentos que reconheçam a cidadania das crianças.
A ordem de Trump desencadeou imediatamente um desafio legal a nível nacional, com 22 estados e vários grupos de direitos dos imigrantes a apresentar pelo menos cinco ações judiciais.
“Descaradamente inconstitucional”
O juiz distrital dos EUA, John Coughenour, disse aos advogados do Departamento de Justiça: "Estou nesta posição há mais de quatro décadas. Não consigo me lembrar de outro caso em que as questões sejam tão claras como este." “Esta é uma ordem flagrantemente inconstitucional”.
No entanto, a decisão do tribunal atrasou apenas 14 dias a ordem executiva de Trump. Entretanto, ambos os lados apresentarão mais argumentos a favor e contra a ideia do presidente e, em 6 de fevereiro, um juiz decidirá numa audiência se bloqueará a lei a longo prazo.
“Esperamos apresentar argumentos completos ao tribunal e ao povo americano, que deseja desesperadamente que as leis da nossa nação sejam aplicadas”.O Departamento de Justiça, liderado pelo nomeado pelo presidente Trump, Brett Shumate, disse.
O procurador-geral do Estado de Washington, Nick Brown, um democrata, disse que as leis que atribuem cidadania a crianças nascidas nos Estados Unidos existem há gerações.
“Se uma pessoa nasceu em solo americano, então ela é um cidadão americano”.ele disse. “Os bebés nascem em todo o país hoje, amanhã, todos os dias, por isso devemos agir agora.”
com instituições