Celulares nas prisões: supressores de sinal são de fato uma melhoria Justiça |

A ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, anunciou que o governo espera avançar este ano com um concurso público internacional sobre a presença de inibidores de sinalização nas prisões.

“Porque, muitas vezes, estes telemóveis usados ​​nas prisões também são usados ​​para preparar fugas de prisão ou mesmo a continuação de algumas atividades criminosas”, disse Rita Alarcão Júdice ao Grande, da RTP3, na noite de quarta-feira, Disse em Entrevista.

Acrescentou: “Estamos neste momento a realizar uma análise técnica. Faremos um concurso ainda este ano. Espero que possa começar este ano”. Revelou que o investimento em todo o inibidor de sinalização deverá rondar os 10 milhões de euros. O sistema prisional do país.

Na sua posse, o novo diretor do serviço penitenciário, Orlando Carvalho, pediu ao governo que invista mais na segurança penitenciária, como a instalação de supressores de sinal. O tema voltou a ser relevante quando se soube que cinco reclusos fugiram da prisão de Vale de Judeus utilizando telemóveis com acesso à Internet e redes sociais para planear a sua fuga, apesar do Regulamento Geral das Instituições Prisionais proibir este tipo. Fuja do equipamento dentro da parede.

Por lei, os reclusos portugueses podem (com algumas excepções) fazer uma chamada por dia a partir de uma cabina telefónica com uma duração máxima de cinco minutos.

Descartar penalidades crescentes para corrupção

A chefe da magistratura falou também do elevado número de reclusos condenados por violência doméstica em Portugal, como fez no seu discurso de início do ano da justiça: “Dez por cento da população prisional são autores de violência doméstica. a escala do crime de violência doméstica é a segunda principal causa de morte em Portugal”.

Questionado sobre a corrupção, o ministro disse que seriam contratados mais inspectores para combater a corrupção, mas descartou penas mais duras.

“O simples aumento do quadro penal não reduzirá a criminalidade. É importante que, além de aumentar as penas, os danos materiais causados ​​​​pela corrupção sejam prevenidos, eficazes e eficazes foi proposto pelo grupo de trabalho e deverá ser apresentado até ao final deste.” mês.

“O confisco é fundamental porque o crime deve superar o ganho. Se ficar claramente estabelecido que o bem provém de atividade criminosa, devemos aguardar as propostas, a minuta será publicada nos próximos 10 dias. discutido com o judiciário e depois apresentado ao Parlamento Começamos aqui porque achamos que esta é uma medida importante", concluiu, recusando-se a aprofundar os seus comentários sobre o acordo judicial.

Rita Júdice manifestou satisfação quando questionada sobre a avaliação que faz do trabalho do novo procurador-geral da República, Amadeu Guerra. "Vê a diferença? Acho que todos nós vemos isso. Acho que o compromisso é importante e estou feliz com isso", disse ela.