O presidente do Partido Socialista, Carlos César, argumentou no sábado que a escolha de um “representante de um amplo espectro político do centro e da esquerda” nas eleições presidenciais era importante para “o equilíbrio entre os dois partidos”. Marco Institucional”.
“É importante que nesta luta no quadro institucional português, a composição das diversas instituições soberanas se mantenha equilibrada, equilibrada e pluralista, pelo que a eleição de representantes do amplo espectro político do centro e da esquerda é essencial para tornar esta compensação e garantir esse equilíbrio é muito importante”, disse ao jornalista Carlos César à margem da inauguração da sede local de campanha do Partido Socialista, na cidade de Santarém, sem revelar o seu nome.
Questionado sobre quem o Partido Socialista deveria apoiar como Presidente da República, o presidente do partido disse também: “É importante para os socialistas e para mim, como socialista, poder votar em alguém que represente esta área, com experiência e conhecimento, ambos. a nível nacional e europeu”.
Sem citar ninguém, César traçou o perfil de alguém “que entende o contexto das relações internacionais e o momento complexo que atravessamos no mundo neste sábado, que sem dúvida tem consequências para o nosso país”. Credível, e com esse passado bem documentado, esta seria a melhor escolha para o meu voto”, declarou.
“Não vou falar de nomes, claro, estamos na fase em que esses candidatos estão se mostrando e ficando mais visíveis, mas com o passar do tempo essa também é a escolha que quero fazer. é que ele é um excelente candidato", enfatizou.
Carlos César rejeitou a ideia de concorrer à Presidência da República quando questionado se seria um candidato apoiado pelos socialistas.
"Não, não, não, não sou este candidato. Na verdade, isso é algo que conversei há muitos anos com o ex-secretário-geral e com o atual secretário-geral. Minha contribuição é contribuição, e às vezes até gosto de ser irônico , como presidente do partido, sinto-me um activista de base, o que é mais valioso, mas nada mais.”
Questionado sobre o significado das eleições autárquicas deste ano e em particular da sua presença este sábado em Macau, Carlos César manifestou o seu apoio a José Fernando Martins como candidato do Partido Socialista num país que sempre foi governado pelo Partido Social Democrata do municípios. Quebrando 48 anos de “erros”.
“Para mim, a vitória de hoje é uma vitória da Câmara Municipal de Macau. Precisamos de romper o caos. O Partido Socialista está aqui a concorrer, não apenas para candidatos socialistas, mas para candidatos socialistas e não socialistas, dedicados à mudança, à inovação. , para um projeto que não tem intenção de divisão, cheio de entusiasmo, rompendo a inércia Sexo, acabar com o vício, esse vício sempre acontece quando um partido está no governo há muitos, muitos anos, convenhamos, 48 anos como presidente da Câmara Municipal sem nunca mudar de partido, 48 anos é um dia estranho Os dias, embora infelizes , não são bons para ninguém e não são bons para Macau”, declarou.
Questionado sobre o que significaria para o Partido Socialista a vitória nas eleições autárquicas deste ano a nível nacional, Carlos César rejeitou a ideia de simplesmente “contar” mais autarcas e conquistar mais municípios, principalmente grandes cidades e capitais regionais).
“Talvez ao contrário de outros analistas e até de outros socialistas, nunca faço esta contabilidade nas eleições autárquicas, porque as grandes cidades são muito importantes. O objetivo do partido é conquistar o maior número possível de assentos na Câmara dos Deputados, no maior número possível de parlamentos, e assim conquistar a presidência da Associação Nacional de Municípios e da Associação Nacional de Freguesias”, declarou.
“É para isso que estamos a trabalhar e certamente pedimos a todos os socialistas do país que façam o seu melhor para isso. A melhor maneira é fornecer os melhores recursos humanos possíveis, nunca ter sectarismo e ter o bom senso de absorver os investidores não socialistas que podem ajudem-nos também a fazer de Portugal um lugar melhor, freguesia a freguesia, concelho a concelho”, concluiu.