Câncer oral. Qual é o sinal de alerta para um dos tumores malignos mais comuns? - Fitness e bem-estar

O câncer bucal é o sexto câncer mais comum do mundo, incluindo um grande número de cânceres designados por câncer de cabeça e pescoço. Esta é uma doença agressiva, especialmente porque é encontrada nos estágios avançados de alta mortalidade e morbidade.

Apesar dos recentes avanços no diagnóstico, tratamento e compreensão dos fatores de risco, a taxa de sobrevivência de câncer bucal permanece relativamente baixa (cerca de 50%).

Na Europa, 350.000 pessoas são diagnosticadas com câncer de cabeça e pescoço todos os anos e mais da metade não sobreviverá em cinco anos. Entre todos os tumores malignos, a incidência geral dessa patologia é sobre homens, cerca de 3% para mulheres e cerca de 2% para as mulheres, embora dependendo da área geográfica. Em relação à idade, afeta principalmente indivíduos com 45 anos.

Essa é uma preocupação crescente para a saúde pública, principalmente devido ao aumento da incidência associada à exposição a fatores de risco, como:

Quais são os principais sinais de alerta?

As lesões causadas por esse tipo de câncer podem ocorrer em qualquer área da boca: lábios, boca, língua e piso, goma, bochechas, garganta. No estádio inicial, pode não haver nenhum tipo de dor, por isso é importante fazer uma verificação e estar ciente de pequenos sinais de alerta, como:

Se um desses sinais deve ser procurado por um profissional de saúde, a detecção precoce é fundamental para melhorar a possibilidade de tratar e curar a doença. Nesse sentido, em Portugal, um programa de intervenção precoce para câncer bucal (PIPCO) foi desenvolvido para melhorar a eficácia da prevenção primária e secundária dessa patologia. O projeto concentra -se na identificação precoce de possíveis lesões orais malignas e orienta os pacientes aos cuidados necessários, aumentando assim a hipótese do diagnóstico precoce e tratamento eficaz.

A população -alvo deste projeto é:

O processo começa com um médico de família e segue dois cenários possíveis:

1. Triagem oportunista para usuários de alto risco (deve ser feita a cada 2 anos no grupo de risco);

2. Ao observar, as reclamações do usuário ou o diagnóstico clínico de lesões malignas ou potenciais malignas citadas pelo dentista ou dentista.

Se você suspeitar que o dentista ou dentista descobre danos malignos, consulte o paciente diretamente o mais rápido possível. Se uma lesão suspeita for confirmada, sua análise será justificada por um procedimento de diagnóstico diferencial (como uma biópsia) e, para esse fim, um teste de diagnóstico de referência será emitido automaticamente para um médico aprovado.

Fundamentalmente, a prevenção do câncer bucal é principalmente por meio da educação e conscientização das mudanças comportamentais.

Fatores de risco, como consumo de tabaco, álcool e luz solar excessiva, podem ser evitados. A promoção de hábitos saudáveis ​​também pode ter um impacto significativo na redução da incidência dessa patologia.

Criar atividades que informem às pessoas como ajustar seus hábitos e as consequências positivas dessa mudança são cruciais para a prevenção.

Além disso, a triagem regular pode ser um ponto -chave na detecção precoce, aumentando assim a hipótese do sucesso do tratamento.
Para obter mais informações, consulte o site DGS (Administração Geral de Saúde) ou OMD (Ordem Dentário).

Artigo de Inês Mata, coordenador do Departamento de Saúde Dental da Clínica Santa Madalena.