Os candidatos, liderados por Filipe Miranda e Rui Garrido Pereira, disputam no sábado as eleições do Boavista, reconhecendo a importância do triénio 2025-2027 para resolver os problemas desportivos, financeiros e estruturais do clube
"Esta será uma eleição muito decisiva. Infelizmente, todos sabem o momento que o Boavista atravessa. O clube está ultrapassado e queremos mudar isso o mais rapidamente possível. Por isso me candidatei", afirmou o treinador Filipe Miranda, em entrevista à Lusa. agência de notícias.
“O Boavista está à beira do fim” . Lembra-se dos debates sobre candidatos da Renascença?
O Boavista, 18.º e último classificado da I Liga na época 2024/25 e um dos cinco campeões nacionais da história do futebol português, vai receber um encontro das 10h00 às 18h00. Na lista para análise no Estádio do Besa, no Porto, está Filipe Miranda. , antigo guarda-redes e capitão e atual diretor desportivo do futsal “Chequer”.
“Quando ninguém pensava que haveria candidato no final do mandato de Vito Murtha, eu apareci e talvez dei coragem a outros para fazerem a mesma coisa. o clube”, disse o dirigente, que foi o primeiro a anunciar formalmente a intenção de concorrer em setembro de 2024.
Felipe Miranda enfrenta Rui Garrido Pereira, que apresentou o seu plano dois meses depois, elogiando “dois projetos, pessoas diferentes” num “momento único e difícil” de convivência, que reflete “a massa crítica que o Boavista ainda tem na sociedade”.
“Como muitas vezes não aparecemos no noticiário pelos melhores motivos, o fato de estarmos aqui por causa da grande participação nas urnas é uma prova da vibração do próprio clube. Gostaria de ver envolver o maior número possível de parceiros na definição do futuro”, frisou o advogado em entrevista à agência Lusa.
O antigo futebolista senegalês Fary Faye, agora presidente da SAD do Boavista, que rege o futebol profissional, também apresentou a sua candidatura, mas desistiu da revisão no mês passado, denunciando “várias pressões”.
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“Os estatutos estipulam que o presidente do Conselho Geral deve tentar uma única votação. Propus imediatamente a minha candidatura e tive várias conversas, mas não deu em nada”, revelou Rui Garrido Pereira.
A saída de Farri não impediu que o Boavista avançasse para as eleições com múltiplas opções pela primeira vez desde 2009, quando Álvaro Braga Júnior derrotou Hernani Ascensão e foi reeleito até 201Atuou como presidente do clube por 2 anos, tendo atuado como presidente do clube no ano anterior.
"Se o clube não vai bem ou não vai bem, não tenho coragem de jogar. Isso diz tudo para mim. Não quero ser o melhor ou o pior presidente, mas sim um presidente diferente. presidente", descreve Filipe Miranda, notando que à medida que a campanha se desenrolava, a visão da SAD sobre o seu projecto mudou negativamente.
A próxima saída do advogado Vítor Murta, que não se recandidatou e deixará a liderança do clube após seis anos e duas vitórias eleitorais sem oposição, intercalada com uma passagem pela SAD de 2020 a 2024. Durante um período de tempo ocupou cargo semelhante, no qual ele foi liderado por Farri.
"A nossa chapa está em paz com o passado e o presente do Boavista. Estamos comprometidos com o presente e, acima de tudo, a planear o futuro. Ter uma boa relação com Vito Murta e ter de comunicar com o atual órgão de governo, mas vou um passo mais: é importante para qualquer candidato falar com todos os ex-presidentes que ainda estão vivos, em termos de experiência, conhecimento e partilha de momentos e ideias”, afirmou Rui Garrido Pereira.
O advogado, de 49 anos, espera tomar posse “o mais rapidamente possível” depois de vencer as eleições, refutando as acusações de que Filipe Miranda, três anos mais novo, “quer ganhar tempo” e juntar-se aos cinco “xadrezados” relacionados com o futebol. . Cerca de vinte anos atrás.