Biden assina ordem executiva para aumentar infraestrutura de inteligência artificial dos EUA

um A ordem executiva orienta as agências federais a acelerar o desenvolvimento de infra-estruturas de inteligência artificial em grande escala, ao mesmo tempo que impõe requisitos e salvaguardas aos promotores que constroem nestes locais.

O documento também orienta certas agências a fornecerem locais federais para centros de dados de inteligência artificial e novas instalações de energia limpa. Estas agências ajudarão a facilitar a interligação da infra-estrutura à rede e a acelerar o processo de licenciamento.

Embora a indústria tecnológica dependa há muito tempo de centros de dados para executar serviços online, desde e-mail a transações financeiras, as novas tecnologias que recorrem à inteligência artificial exigem uma computação mais poderosa para serem construídas e operadas.

Um relatório do Departamento de Energia dos EUA divulgado no mês passado estimou que a energia necessária para os data centers dos EUA triplicou na última década e deverá dobrar ou triplicar novamente até 2028, quando 12% da eletricidade do país poderá ser consumida.

Biden disse em um comunicado que a inteligência artificial terá “impactos profundos na segurança nacional e tem um tremendo potencial para melhorar a vida dos americanos, desde ajudar a curar doenças até manter as comunidades seguras, mitigando os efeitos das mudanças climáticas”.

“No entanto, não podemos considerar a nossa liderança garantida”, disse o presidente democrata.

“Não permitiremos que a América fique para trás no que diz respeito às tecnologias que determinarão o futuro, nem devemos sacrificar os padrões ambientais básicos e os nossos esforços conjuntos para proteger o ar limpo e a água limpa”, acrescentou.

De acordo com as novas regras, cada um dos Departamentos de Defesa e Energia identificará pelo menos três locais onde o sector privado poderá construir centros de dados de inteligência artificial.

Altos funcionários do governo disseram que as agências abrirão licitações para empresas privadas construirem centros de dados de IA nessas terras de propriedade do governo.

O executivo norte-americano propôs uma série de medidas de exportação de tecnologia de inteligência artificial para impulsionar as vendas a aliados e evitar que adversários como a China tenham acesso à inovação.

A Comissão Europeia manifestou preocupação com as novas restrições dos EUA à exportação de “chips” de inteligência artificial para alguns estados membros da UE.

A Casa Branca disse que as restrições não se aplicam a 18 aliados e parceiros importantes, principalmente Canadá, Alemanha, Reino Unido e Taiwan, mas colocou na lista negra a maioria dos países, incluindo Brasil, Israel, México, Portugal, Singapura e Arábia Saudita.

A China também criticou as novas regulamentações de exportação de inteligência artificial dos EUA como uma “violação flagrante” das regras comerciais internacionais.

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