Bernardo Tochilovsky vence Gala da Sra. King e será exibido no Carrossel de Cultura do Louvre |

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Num debate que envolveu mais de 195 mil eleitores, o quadro pau no localGala Dama de Ouro, do pintor baiano Bernardo Tochilovsky, foi eleita pelo público como a melhor obra de arte contemporânea no Prêmio Gala Dama de Ouro, organizado pela organização cultural Atlas Violeta Associação. Na decisão anunciada este sábado (18/01) no Porto Business Center, também foram divulgados os nomes selecionados pelo júri.

Depois de ganhar o prêmio, Tochilovsky, 24 anos, exibirá sua pintura no Carrossel do Louvre, em Paris. O baiano, que desde os seis anos expõe em El Salvador, São Paulo, Marrocos e Portugal, expressa sua visão de mundo com texturas e cores muito características que tornam seu trabalho inconfundível.

Para o júri, o melhor trabalho foi esta pintura Esa de Queirozacrílico sobre tela, Tutu Sosa, Cabo Verde, 40 anos. Aprendeu sozinho pintura e escultura e realizou exposições em Portugal, França, Itália, Espanha, Alemanha, Estados Unidos, China, Senegal e outros países. Os seus murais decoram o aeroporto de Cabo Verde e a cidade de Fort-de-France na Martinica. Para conquistar o primeiro lugar, ele levará seu trabalho para a Art Dubai, maior feira de arte do Oriente Médio, em abril.

Na opinião do júri, o segundo lugar foi para esta pintura O pior vilão de todos os temposobra da pintora espanhola Esther Peláez. Estando envolvida na indústria da moda, também se dedica à pintura e escultura desde 2018. Nas pinturas inscritas a concurso, a artista procurou demonstrar o empoderamento feminino. O prémio deu-lhe a oportunidade de realizar uma exposição individual na Galeria Dama, no Porto.

O terceiro lugar é a pintura girassolde Goret Chagas de São Paulo. Esta é uma imagem desenhada com pés e boca. As obras do brasileiro de 73 anos podem ser encontradas na Argentina, Canadá, México, Croácia, Singapura, Suíça, África do Sul, Alemanha e outros países. Este prêmio qualifica você para participar de uma exposição coletiva no Museu de Arte da Malásia.

O primeiro lugar atribuído pelo júri foi Eça de Queirós de Tutu Sousa de Cabo Verde. Divulgação

Menção honrosa

Quatro trabalhos receberam menções honrosas. O primeiro é a pintura acrílica dona Cristinao brasileiro Luciano Novais. O segundo é filósofodo português Corre-Pé, seguida de pintura a óleo ordemfotografado por Filomena Parra, portuguesa tímidobrasileiro Guto Barros.

A decisão foi tomada por cinco jurados, com curadoria de Cristina Bernardini, da Galeria Gamma. “O júri é composto por Nilzete Pacheco, homem ligado à arte; Vítor Correia, radialista cultural; Simone Simões, visionária que trouxe novas tecnologias na juventude; o presidente da Revista Cultural Antônio Bernardini; e o curador cultural Mario Edson”, disse Bernardini.

A Atlas Violeta, que organizou a exposição, tem como objetivo promover a inclusão social através da cultura. Esta entidade opera nos países de língua portuguesa.