O socialista Pedro Nuno Santos revelou que tem falado com “todos os candidatos em discussão” para as eleições presidenciais.
Kátia Carmo | 14h52 - 18/01/2025"e É importante que nesta luta no quadro institucional português, a composição das diversas instituições soberanas se mantenha equilibrada, equilibrada e pluralista, elegendo assim representantes tanto do centro como da esfera política mais ampla. A esquerda é muito importante para fazer essa compensação e garantir esse equilíbrio.”Ele falou sem se identificar ao jornalista Carlos César à margem da inauguração da sede local de campanha do Partido Socialista, na cidade de Santarém.
Quando questionado sobre quem os membros do Partido Trabalhista deveriam apoiar como Presidente da República, o presidente do partido também disse: “É importante para os socialistas, e para mim, como socialista, poder votar em alguém que represente esta área, que seja um candidato credível, com experiência e conhecimento, tanto a nível nacional como a nível europeu”.
Sem citar nomes, Cesar descreveu sua missão como "compreender as relações internacionais e o momento complexo que atravessamos hoje em nosso mundo, que sem dúvida está impactando nosso país, portanto, Escolher um candidato confiável e com histórico seria a melhor escolha para meu voto", declarou ele.
“Não falo de nomes naturalmente, estamos numa fase em que estes candidatos estão a mostrar-se e a ganhar mais visibilidade, mas essa também é uma escolha que quero fazer com o passar do tempo. O que me interessa é que ele é um bom candidato", enfatizou.
Carlos César rejeitou a ideia de concorrer à Presidência da República quando questionado se seria um candidato apoiado pelos socialistas.
"Não, não, não, eu não sou o candidato. Na verdade, isto é algo sobre o qual falei há anos com o antigo Secretário-Geral e com o actual Secretário-Geral. O meu contributo é um contributo, às vezes até gosto de ser sarcástico, e como presidente do partido sinto-me um activista de base, mais valioso, mas nada mais. "
Questionado sobre as eleições autárquicas deste ano e em particular sobre o facto de ter vindo hoje a Macau apoiar José Fernando Martins como candidato socialista num município que sempre foi governado pelo Partido Social Democrata, Carlos César disse que apoia a candidatura que visa quebrar um "erro" de 48 anos.
“Para mim, a vitória de hoje é uma vitória da Câmara Municipal de Macau. Precisamos de romper o caos. O Partido Socialista está aqui a concorrer, não apenas para candidatos socialistas, mas para candidatos socialistas e não socialistas, dedicados à mudança, à inovação. , para um projeto que não tem intenção de divisão, cheio de entusiasmo, rompendo a inércia Sexo, acabar com o vício, esse vício sempre acontece quando um partido está no governo há muitos, muitos anos, convenhamos, 48 anos como presidente da Câmara Municipal sem nunca mudar de partido, 48 anos é um dia estranho Os dias, embora infelizes , não são bons para ninguém e não são bons para Macau”, declarou.
Questionado sobre o que significaria para o Partido Socialista a vitória nas eleições autárquicas deste ano a nível nacional, Carlos César rejeitou a ideia de simplesmente “contar” mais autarcas e conquistar mais municípios, principalmente grandes cidades e capitais regionais).
“Talvez ao contrário de outros analistas e até de outros socialistas, nunca faço esta contabilidade nas eleições autárquicas, porque as grandes cidades são muito importantes. O objetivo do partido é conquistar o maior número possível de assentos na Câmara dos Deputados, no maior número possível de parlamentos, e assim conquistar a presidência da Associação Nacional de Municípios e da Associação Nacional de Freguesias”, declarou.
“É para isso que estamos a trabalhar e certamente pedimos a todos os socialistas do país que façam o seu melhor para isso. A melhor maneira é fornecer os melhores recursos humanos possíveis, nunca ter sectarismo e ter o bom senso de absorver os investidores não socialistas que podem ajudem-nos também a fazer de Portugal um lugar melhor, freguesia a freguesia, concelho a concelho”, concluiu.
Leia também: Belém? “Há uma garantia: nunca serei candidato para concorrer contra António Vitorino”