O Benfica avançou para os quartos-de-final da Taça de Portugal depois de vencer o Farense, por 3-1, no Algarve, na última terça-feira. A reviravolta após o gol de Tomane e a introdução de Barreiro, Olnes e Florentino na escalação 11 trouxeram um novo ímpeto. Como enfatizou Bruno Lage na coletiva de imprensa pós-jogo, respeite o adversário e adapte-se à filosofia tática do St.
A equipa de Toze Mareko ficou em suspenso após um golo madrugador de Farence. Ela alinha no 5-4-1, tentando defender o espaço nas entrelinhas e se proteger nos passes. Partindo de desvantagem, as pessoas passaram a questionar a capacidade ofensiva do trio central rubro-negro.
Em teoria, a construção do Benfica deveria ser assim. No entanto, Di Maria às vezes pede um movimento tradicional de fora para dentro, às vezes empurrando Osness para a linha para poder perguntar para dentro. Pela formação desenhada por Lage, as duas foram possíveis, mas o posicionamento no primeiro tempo não foi seguido.
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Afinal, o que podemos extrair de Florentino, Barreiro e Olnes?
Se este método for eficaz defensivamente, não será tão eficaz ofensivamente. Por que?
Barreiro sentia-se tão incomodado na defesa adversária que sempre que a bola passava da direita para a esquerda - e directamente quando solicitado - era rápido a aproximar-se do defesa e encarar a jogada de frente.
No segundo tempo, os ajustes de Rahe e a entrada de Amdouni criaram uma nova estrutura após conversas com o treinador. A formação 3-1-6 rendeu resultados quase imediatos, com o gol de Kjedrup alcançado graças à estrutura coletiva e ao posicionamento mais agressivo do Barreiro, de olho na linha do gol. Amduni no centro, Osness no meio-campo direito e o meio-campo quadrado formavam um losango, e Florentino defendeu as duas pontas quando a bola foi perdida.
Fica a dúvida se esses três foram causados pela gestão do corpo ou se sempre estarão lá...
*Comentarista de bola branca