O porta-voz do movimento de apoio ao candidato presidencial de Gouvia E. Melo rejeitou hoje “qualquer ligação institucional ou influência de sociedades secretas”, reafirmando o seu “total respeito e admiração” pelo almirante, que morreu na quinta-feira se distanciou da associação.
"A MAAP reitera o seu total respeito e admiração pelo Almirante Gouveia Melo, homem de reconhecido mérito, integridade e serviço a Portugal. Sua trajetória exemplar e compromisso com o interesse nacional inspiraram o movimento e muitos cidadãos que acreditaram na necessidade de uma liderança forte e comprometida com o futuro do país. Continuaremos a apoiar firmemente os valores que representa, sempre pautados pelos princípios democráticos e pela transparência”, afirmou António Blas Monteiro em comunicado.
Num esclarecimento enviado quinta-feira à Lusa, Gouveya Emelo distanciou-se do chamado Movimento de Almirantes de Apoio ao Presidente (MAAP), formalmente constituído, dizendo não considerar que seja uma ameaça para os seus membros assumirem qualquer responsabilidade por suas ações.
Gouveia e Melo foi proposto como candidato às eleições presidenciais de 2026, mas o almirante não anunciou qualquer possível decisão de candidatura.
Antonio Blas Monteiro, por seu lado, acredita que o MAAP “é uma iniciativa de cidadania independente, impulsionada por cidadãos que acreditam na importância do debate democrático e da defesa dos interesses nacionais”, lembrando que a informação divulgada nos últimos dias visa ligá-lo com o almirante Gouveia Melo ligou “processos judiciais relativos às sociedades secretas e aos que estiveram presentes na fundação do movimento”.
Um dos membros do MAAP, José Mateus, foi acusado pelo Ministério Público de corrupção passiva no caso da Operação Triângulo, noticiou quinta-feira o jornal Correio da Manhã.
De acordo com o acordo formal, a comissão organizadora do MAAP é composta por António Brás Monteiro, José Manuel Anes e Paulo Azevedo Noguês. O movimento esclareceu na quarta-feira que Cristina Valente e Manuel Ferreira Ramos também foram membros fundadores do movimento.
O lançamento oficial da campanha, quarta-feira, contou com a presença de José Mateus da associação “Círculo de Estilo D. João II” e de José Manuel Anes e Paulo Noguês, diretores e administradores da revista “Segurança e Defesa”.
Gouveia e Melo deseja esclarecer que “não tem nada a ver com a criação da associação MAAP e não assume qualquer responsabilidade pela actuação dos seus associados, muito menos que possa vetar todos aqueles que por ela passam ou participam”. ." De qualquer forma, venha apoiá-lo".
No artigo, o ex-comandante da Marinha argumentou explicitamente que “qualquer cidadão deve ter o direito de defender o seu bom nome e reputação antes de ser condenado por um crime” e garantiu que não quer “participar em qualquer actividade que viole esta princípio." liberdade pessoal".
Hoje, um porta-voz do MAAP disse que “desde a sua criação, o MAAP tem recebido apoio crescente de todos os sectores da sociedade, reflectindo um interesse genuíno no debate aberto e informado sobre a liderança nacional”.
Observou que “o movimento não tem ligações institucionais nem influência com sociedades secretas” e sublinhou que o movimento “não tem ligações formais com o almirante Gouveia Melo, nem participou na sua criação ou gestão”.
"Este é um movimento de cidadãos independente, composto por cidadãos que decidiram, dentro dos limites dos princípios democráticos, apoiar a candidatura de um possível candidato presidencial”, declarou.
Os anúncios surgem na sequência do lançamento oficial da Campanha do Almirantado de Apoio ao Presidente (MAAP), dias depois de uma sondagem ter revelado que ele é o favorito para suceder Marcelo Rebelo de Sousa como candidato a almirante Bom. estado.