As reclamações sobre academias aumentaram. Em 2024, foram produzidas 1.450 unidades

umTer um estilo de vida mais saudável é uma das resoluções de Ano Novo mais populares e uma das razões pelas quais muitas pessoas se inscrevem em uma academia no início do ano.

No entanto, esta motivação pode fazer com que muitos clientes não leiam os termos do contrato e sofram cobranças inesperadas ou condições de cancelamento do contrato que não atendam às suas expectativas.

Não é, portanto, de estranhar que muitas pessoas registem reclamações no livro de reclamações eletrónico, gerido pela Direção-Geral do Consumidor.

Segundo a entidade, as reclamações sobre academias aumentaram 6% em 2024 em relação ao ano anterior. Só no ano passado, a plataforma recebeu 1.450 reclamações sobre academias, e em 2023 o número foi de 1.368.

Entre os principais motivos de reclamações, destacou-se a qualidade e atendimento com 278 reclamações, entre transações e encomendas (149), serviços (144), cartões (programas de fidelização) e crédito (118), e informações ao consumidor (118).

Os motivos secundários incluíram a prestação de serviços defeituosos (188), informações incorretas fornecidas (103), registo e cancelamento (96), falta de profissionalismo (87) e retenção de valor indevido (70).

Assim, para evitar surpresas, a Direção-Geral do Consumidor recomenda que siga os seguintes conselhos:

Recorde-se que em casos de conflito, os consumidores podem recorrer a uma reclamação, preferencialmente em formato eletrónico, e procurar o apoio de entidades de resolução alternativa de litígios de consumo, que resolvem os conflitos através de procedimentos de conciliação, mediação e arbitragem, independentemente de serem gratuitos ou a um custo muito baixo. Estas entidades estão localizadas em diferentes regiões do país e abrangem todo o território nacional.

A Direção-Geral do Consumidor, no âmbito das suas competências de fiscalização do regime jurídico das cláusulas contratuais gerais, lançou operações de fiscalização para identificar a utilização de cláusulas de proibição absoluta em contratos, incluindo contratos de adesão a ginásios, e continuará a apostar neste tema.

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