As opiniões da Europa sobre projetos e pensamento sobre produtos - governança

Para muitos, a inteligência artificial (IA) é o motor de novas tecnologias e revolução econômica. Esta é uma convicção unânime para os intervencionistas, "Ai mais inteligente na Europa?" em uma conferência de sustentabilidade em larga escala organizada pelas empresas. Em um debate cheio de diagnóstico claro e ambições moderadas, cinco especialistas refletem o papel da Europa e Portugal no campo global da IA, destacando o potencial transformador e as barreiras estruturais.

Vanda Jesus, co-CEO do Doutor em Finanças, enfatizou que "o surgimento da inteligência artificial universal mudou profundamente o paradigma", apontando uma revolução que rivaliza com a influência dos chips e da Internet. Ele acredita que essa mudança pode ter um impacto direto e positivo na produtividade. "Se combinarmos a qualidade mais rápida, o impacto na produtividade, no nível individual e na empresa realmente tem um enorme impacto", disse ele.

Mas as barreiras à Europa são óbvias, com o número de investimentos particulares disponíveis - nos Estados Unidos, cinco a dez vezes a da Europa. Por sua vez, até 2030, a China apostou publicamente na supremacia da IA ​​e fez investimentos substanciais. "Parece que existem recursos ilimitados para conseguir isso", lamentou.

Apesar dessas minas financeiras, os especialistas acreditam que a Europa tem uma vantagem competitiva: talento. "A Europa tem o melhor talento do mundo", disse Paulo Dimas, CEO da Umbasel. Mas o problema é transformar esse talento em valor econômico. A Europa "considerou mais sobre projetos do que produtos", o que impedia a criação de empresas escaláveis ​​como a gigante da tecnologia americana.

A questão da soberania tecnológica é outro destaque do debate. "A maioria das empresas da Europa não usa produtos de tecnologia europeia em suas vidas diárias", disse Luísa Ribeiro Teles, destacando a dependência excessiva da tecnologia importada, especialmente dos Estados Unidos. Para o presidente do Comitê de Direito .PT, a situação em termos de dados se deteriorou. "Mesmo dados na nuvem europeia são gerenciados por empresas dos EUA", alertou ele.

Apesar da situação dura, ainda há espaço para otimismo. O CEO da SAP Portugal, Nuno Saramago, destacou o modelo europeu com base em parcerias e ética. "Não inventamos novos modelos de IA, aproveitamos grandes padrões existentes e aplicamos nossos processos de negócios com confiabilidade e segurança", ele compartilhou. O líder também observou que as empresas que se adaptam rapidamente teriam uma vantagem competitiva, apesar das limitações. "A velocidade é um fator -chave em sua corrida", disse ele.

Carlos Oliveira, presidente do Conselho Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, acredita que a Europa precisa de "os atores relevantes geram valor e podem ter a Sociedade Europa". Qualquer pessoa que queira ter uma vantagem competitiva deve ser "rápida"; caso contrário, se isso não for feito a tempo, será "dificuldade". "Precisamos não apenas usar novos modelos de negócios, mas precisamos ser mais eficientes e mais rápidos", insistiu.

No final, é enfatizado o papel fundamental do treinamento e o uso consciente da tecnologia. "A IA não roubará o trabalho, rouba o trabalho de pessoas que não sabem como usá -lo", disse Vanda Jesus. "Precisamos trazê -lo para escolas, empresas e experimentos.