Como a Copa do Mundo inspira as pessoas? Foi certamente esse o caso, tendo em conta a reacção do Benfica frente ao Famalicão. Depois da festa em Leiria, a situação inverteu-se para Faro e foi marcado novo confronto no Estádio da Luz, desta vez para o regresso ao título. Sem notar cansaço nas pernas, sobretudo com Bruno Lage a trocar cinco jogadores e Di Maria ausente, os encarnados mostraram autoridade e aprofundaram a crise para uma equipa minhota que não fazia ideia do que significava vencer oito jogos na entrada para o campeonato.
O calendário está apertado, esse é o destino das grandes equipes. Os rossoneri vão se enfrentar pela quarta vez em dez dias, mas alguém está prestando atenção? Bruno Lage mudou a abordagem e Barreiro apareceu mais adiantado no campo, formando uma diagonal, que confundiu a marcação de Hugo Oliveira. Isso coincidiu com a passagem de Florentino no onze, com Coqueciu jogando do outro lado. Os gregos estão de volta e Osnes senta-se no banco. Benfica tem benefícios familiares no Barreiro sem a estrela argentina. O luxemburguês mostrou grande habilidade na área de remate e conseguiu fazer o que faltava a Pavlidis: marcar golos. A equipa de Hugo Oliveira deu a “fraqueza” à Luz, apenas para criar uma situação digna de nota através de Sorriso.
Nada, contra uma equipa do Benfica que consegue interpretar o jogo à vontade. Foi uma reação vermelha à derrota de Farmalison no primeiro turno. Leandro Barreiro já marcou dois golos aos 36 minutos, com o conforto do Benfica no marcador a reforçar a respiração do Benfica.
No início do segundo tempo, o Famalises tentou controlar mais a bola, mas sempre mostrou pouca agressividade e objetividade ao atacar a baliza adversária, exceto a jogada de Sorriso, que até trouxe alguma emoção ao jogo. Perdoou o Famalicão e depois o Pavlidis, mas não sentiu falta do Barreiro, que marcou o primeiro hat-trick da carreira para encerrar a questão. Coccu encerrará a conta chefiada pelo recém-nomeado João Rego. Uma vitória limpa também é um alerta aos adversários.
O primeiro do Barreiro - o serviço de Pavlidis e a vantagem do Luxemburgo na Luz abriram o marcador aos 11 minutos e facilitaram a vida ao Benfica que teve uma noite sem pânico.
Leandro Barreiro
Que noite épica foi para o luxemburguês de ascendência angolana. É muito intenso com e sem bola, dá uma grande contribuição ao jogo e é letal nas zonas mais avançadas. Ele marcou três gols e mostrou sua habilidade de finalização. Ele provou que afinal é possível jogar no onze com Florentino. Ele joga em uma posição mais avançada e tem um bom desempenho. Venha embaralhar a conta do Bruno Lage e concorrer a uma vaga.
"Made in Türkiye" deve a sua vitória à jogada elegante de Kokchu. Assistido por Akturkoglu, o seu compatriota disparou um remate forte que só parou em frente à baliza do Famalicão. O processo é simples, ganha impulso e ainda dá tempo de deixá-lo com um sabor delicioso.
Ele é feito de pedra e cal no XI e a forma como trabalha e expõe seu perfume em campo faz com que valha a pena apostar. Ele marcou duas vezes em assistências, proporcionando ao Barreiro o segundo e o terceiro gols. Ele ficou perto do gol e teve um bom desempenho para voltar a somar pontos.
Trabalho árduo, altruísmo, são coisas que Pavlidis não consegue apontar. Deu ao Barreiro a primeira placa de ouro do jogo, mas voltou a ser o rei do desperdício. Ele ficou cara a cara com arqueiros adversários em diversas ocasiões, mas não tem (muita) confiança em suas decisões. Arthur Cabral já está monitorando esse título.
O Famalicão é o melhor de uma equipa muito fraca. Se não fosse por suas ações, os resultados poderiam ter alcançado outros números. Fez oito defesas, com destaque para a jogada que literalmente tirou o pão da boca de Pavlidis.