Num documento publicado hoje na página oficial da Procuradoria-Geral da República (PGR), relativo aos objectivos estratégicos para o triénio 2025 a 2027, o MP disse esperar “desenvolver um plano que vise esclarecer ainda mais as questões relacionadas com a legislação ambiental”atos ilícitos”.
O seu objetivo é “fortalecer a ligação entre (…) os deputados e a Agência de Gestão Ambiental”, o que permite o acesso “ao conhecimento técnico detido pelo poder executivo à medida que lhe são delegados poderes de fiscalização, fiscalização e licenciamento” e permite os parlamentares devem “implementar para melhor compreender as atividades que podem se enquadrar no âmbito dos crimes ambientais”, assim “mais capacitados para a prática de ações criminais” ou desencadear intervenções da esfera administrativa.
Os deputados pretendem identificar áreas de risco em conjunto com a Inspeção-Geral da Agricultura, Marítima, Ambiente e Ordenamento do Território (IGAMAOT) e outros órgãos do Estado na área ambiental para estabelecer um “território comum” para “reuniões de trabalho presenciais”.
Ainda neste contexto, para o Centro de Assessoria Técnica um dos objectivos do triénio é “aumentar o apoio aos magistrados parlamentares, principalmente nas áreas do planeamento urbano e do planeamento territorial e ambiental”.
No âmbito do ambiente e da urbanização, identificados como “áreas prioritárias”, os deputados pretendem “promover, incentivar e desenvolver iniciativas relativas a ações e procedimentos que visem a defesa de valores e bens protegidos pela Constituição, como a saúde pública, o ambiente , urbanização, ordenamento do território, qualidade de vida e património cultural”.
Relativamente ao complexo processo de criminalidade económica e financeira organizada tutelado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), o documento reitera o objectivo traçado pelo Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, quando tomou posse, de compreender as razões pelos atrasos, identificou como prioridade o encerramento das investigações anteriores, bem como “acompanhar a duração das investigações criminais e identificar as principais causas dos seus constrangimentos e encontrar soluções para os ultrapassar”.
Os deputados pretendem “identificar os constrangimentos principalmente na fase de investigação, identificar soluções para encurtar o prazo de conclusão da investigação e desenvolver um plano de ação concreto para concluir os processos pendentes mais longos”.
A coordenação das investigações relevantes dentro dos MP, mas supervisionadas por diferentes departamentos, é também um dos objetivos, bem como melhorar a comunicação com os cidadãos e a sociedade “para garantir a compreensibilidade e transparência das decisões e das respetivas bases numa linguagem clara e simples”.
No contexto da violência doméstica, os deputados querem promover conferências de trabalho e iniciativas de formação que reúnam magistrados com agências intervenientes nesta área, e preparar “notas práticas” sobre temas específicos da área, bem como um “manual de boas práticas na nesta área “para procedimentos de custódia educativa das forças de segurança e servirá de referência para formação neste sentido”.