Miguel Albuquerque, chefe do governo da Madeira e líder do Partido Social Democrata regional, disse na quinta-feira que Participará da reunião do Conselho de Estado na sexta-feira, e sublinhou as expectativas de que eleições antecipadas para o Presidente da República sejam realizadas em Março.
“O Presidente da República deverá dissolver o parlamento (regional) dentro do período constitucional e organizar eleições dentro desse período”, disse, sublinhando que a data ideal é 16 de março.
O chefe da administração madeirense, falando durante uma visita a uma empresa na Zona Franca do concelho de Masico, sublinhou que Não há razão para não realizar eleições antecipadas em Março, Tenha em mente que esta é também a posição da maioria dos partidos com assento nos parlamentos regionais.
“Estamos numa situação em que um governo funciona sem orçamento durante um duodécimo do tempo, o que é muito prejudicial para a região”, alertou, antes de acrescentar: “Para o povo da Madeira, o mais rapidamente possível, em Madeira “É fundamental para o esclarecimento político dizerem o que querem, se querem um governo estável para o futuro ou não querem um governo estável para o futuro, e com base nessa decisão temos um orçamento aprovado”, disse. .
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ouviu no dia 7 de janeiro as declarações dos sete partidos políticos na Assembleia Regional (PSD, PS, JPP, CH, CDS-PP, IL e PAN) e no dia 17 de janeiro uma reunião de O Conselho de Estado reuniu-se na sexta-feira (sexta-feira) para analisar a crise política na Madeira e decidir sobre possíveis modalidades de eleições antecipadas.
Em 17 de dezembro de 2024, foi derrubado o governo regional minoritário do PSD e aprovada a moção de censura apresentada pelo Chega, que foi justificada por uma investigação judicial que envolveu Miguel Albuquerque e quatro secretários regionais, todos acusados.
Durante a visita à empresa na zona franca, Miguel Albuquerque também reagiu às reclamações do seu homólogo interno Manuel Antonio Correa, Em 23 de dezembro de 2024, foi enviado à sede do PSD/Madeira um requerimento com 540 assinaturas de militantes para a convocação de um congresso extraordinário e a realização de eleições internas, mas a resposta foi adiada.
“Ninguém está atrasando nada. Esse é o prazo”, explicou. Salientando que “o PSD tem regulamentos e nós estamos a cumpri-los”.
“O PSD não funciona de forma anárquica. Tem regulamentos e deve cumpri-los”, frisou.
Miguel Albuquerque disse ainda que a comissão dirigente do partido voltou a reunir-se hoje, depois da primeira reunião de 09 de janeiro, para analisar o pedido de Manuel António Correa e depois emitir parecer e enviá-lo à comissão regional.
Segundo os estatutos do PSD/Madeira, pelo menos 300 activistas podem convocar um congresso extraordinário, mas a convocação de eleições internas depende do Conselho Regional, órgão máximo da estrutura regional entre congressos, que decide "a legitimidade ou não" de a franquia.