Antes do início da inauguração, uma usuária visivelmente indignada relatou ao prefeito de Belo Horizonte, Ricardo Leão, que seu marido havia passado a véspera de Natal na casa de Beatrice Angel. Ele morreu enquanto estava internado no Hospital Lowe e disse que foi abusado. Em seguida, foi encaminhado à ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
"Ele morreu e não cuidaram do meu marido. Entendeu? Não cuidaram do meu marido. Eu deveria verificar a enfermaria amarela (emergência) do Hospital Beatrice Angelo e como eles tratam os pacientes. Meu marido até me disseram que eles o espancaram”, disse ele com raiva ao ministro.
Ana Paula Martins conversou com a usuária com calma, mas respondeu que não precisava falar: “Só queria desabafar com você”.
Perante esta atitude, a ministra disse que o apelo foi registado publicamente e sublinhou que não ignora os problemas enfrentados por muitos hospitais.
"Assumimos essa responsabilidade com razão. Agradeço o seu desabafo e o seu testemunho. Quero dizê-lo diretamente e cara a cara porque vocês têm a mesma lealdade para comigo e é isso que faço todos os dias e é o que faço. " A pedido do governo, trabalhei de manhã à noite para superar essas situações”, declarou.
Isto acontece depois de a ministra ter recebido uma carta aberta do Conselho de Utentes do Serviço Público de Camarate, Unhos e Apelação, na qual dizia que as pessoas estavam satisfeitas por terem um centro de saúde com “boas instalações”, mas estavam preocupadas com a “falta de médicos, a falta de de cuidados médicos" Serviço" é uma pena. Cerca de 13 mil residentes têm apenas um médico de família”.
Os utentes pediram ao Governo que tome medidas para garantir a colocação dos profissionais de saúde necessários para “responder eficazmente” à população e reduzir a necessidade de emergências hospitalares.
Este apelo foi ecoado por Ricardo Leão, que disse que cerca de 60 mil utentes da cidade de Loris não têm médico de família e que considerou serem necessários 40 médicos de família (20 de cada departamento de saúde local) para dar uma resposta eficaz.
“O município de Lorish está a fazer a sua parte, que é construir o centro médico, e agora espera e pede ao governo que faça a sua parte, não só em termos de médicos, mas também em termos de infra-estruturas”, afirmou o autarca. Segunda-feira "Está chovendo muito" no Cavan Health Centre.
Para Ricardo Leo, a “única forma” de reduzir “as urgências no Hospital Beatriz Ângelo”, que são vergonhosas e vergonhosas, é ter uma boa rede de cuidados primários.
O ministro reconheceu que existiam “condições absolutamente indignas” em vários centros de saúde que foram transferidos no âmbito da transferência de competências para os municípios e que agora é necessário “resolver a situação”.
Relativamente aos recursos humanos, disse que os médicos “são a base”, mas destacou o papel dos enfermeiros e enfermeiros de família que prestam cuidados muito importantes, afirmando que “é preciso avançar cada vez mais nesta área”.
O Departamento de Saúde Personalizado entrará em funcionamento a partir de 12 de dezembro de 2024, substituindo o Departamento de Recursos e o Departamento de Unhas.
Rosa Valente de Matos, presidente da Direção Regional de Saúde de São José, da qual o departamento faz parte, disse acreditar que as novas instalações vão ajudar a atrair mais profissionais porque reconhece que as instalações ainda são insuficientes para servir os 10 mil utentes destas freguesias.
A unidade é composta por quatro médicos e presta atendimento à distância a quem não dispõe de médico de família.
“Continuaremos a agregar serviços de teleconsulta sem nos desviarmos do nosso objetivo principal de estabelecer um departamento de saúde ao domicílio neste local”, enfatizou.