A investigação mostra a falha dos municípios nos cuidados de saúde bucal do cidadão

Mais da metade das cidades não fez investimentos na saúde bucal dos cidadãos, e os três quartos não sabem se estão incluídos no Plano de Saúde Municipal, mostrando em uma pesquisa divulgada na terça -feira.

A pesquisa “Municipal e Buche Health”, arquivada pela Associação Nacional de Autoridades Municipais portuguesas (ANMP), foi enviada para 308 municípios em abril e respondeu 94 ao questionário em abril.

Os resultados mostram que, em 2024, 54,3% das autoridades não desenvolveram projetos relacionados à saúde bucal.

Apenas 43 municípios dizem estar trabalhando em projetos, enquanto 39 cidades relatam que nunca desenvolveram nada na área, enquanto 12 dizem que não têm iniciativas em andamento, mas já o fizeram.

De acordo com as consultas disponíveis para as agências LUSA, 43 delas disseram que estavam em andamento projetos de saúde bucal (45,8%) (45,8%) relataram que essa era uma iniciativa com o desenvolvimento do setor público, seguido de projetos nos setores privado e social.

Quanto à avaliação desses projetos, mais da metade disse que não havia indicador do impacto desses planos.

Os 12 municípios que já desenvolveram planos foram questionados por motivos que não continuaram, seus municípios indicaram falta de dinheiro, enquanto os 11 restantes apontaram várias razões, como operações temporárias, falta de recursos ou equipamentos humanos profissionais e razões que não são expressas entre instituições.

Em relação ao investimento municipal em saúde bucal, 51% admitem que não fizeram investimentos nessa área até 2024.

Entre os municípios com 46 orçamentos de saúde bucal, mais da metade (55%) investem menos de € 5.000, enquanto 26% investem entre 5.000 euros e € 20.000.

Apenas quatro municípios investiram entre 200.000 e 50.000 euros, e três municípios gastaram 50.000 euros em projetos de saúde bucal.

Segundo o estudo, 46,8% dos municípios não têm saúde bucal, mas 31,9% dizem ter planos de incluí -lo no futuro.

Apenas 8,5% revelaram que essa integração existe no plano e claramente descreveu

Para o presidente da OMD, Miguel Pavão, esses resultados confirmam: "Portugal precisa de uma convenção nacional, não há ideologia partidária e, não importa o governo, deixe a eleição, precisa de um país".

Para o presidente, "infelizmente" a falta de atenção do município na área, ele enfatizou que "o custo para qualquer uma das partes é superior aos 5.000 euros gastos em saúde bucal".

De acordo com a pesquisa, apenas 12 municípios apoiaram o estabelecimento de escritórios de saúde bucal no centro de saúde, o que prova que "ainda há algo a fazer para fornecer serviços de saúde bucal aos portugueses".

Além da investigação, o OMD realizou um roteiro de saúde oral no município, e Miguel Pavão se reuniu com os prefeitos de 12 municípios do país para entender boas práticas e os principais desafios locais.

"Uma das principais conclusões é que a descentralização das habilidades em saúde não é acompanhada pelos recursos financeiros necessários, o que insiste na falta de programas que permitam que os municípios solicitem apoio específico a programas de saúde bucal", afirmou OMD em comunicado.

O OMD e o ANMP recomendam medidas específicas para integrar a saúde bucal nos orçamentos municipais e no próximo orçamento do estado.

Entre as diferentes iniciativas que podem ser alcançadas em nível local, Miguel Pavão retomou o manifesto durante o roteiro, no qual desafiou o prefeito, no qual desafia os candidatos municipais, como o kit de higiene oral e a alocação de saúde bucal na população, a incorporação de cuidados com a saúde urbana.

"O papel do poder local na promoção da boa saúde bucal é único, devido às habilidades representativas do governo central ou à autonomia para criar projetos regionais importantes. O município é o parceiro essencial em conformidade com quem é quem a saúde bucal".

O presidente da OMD também lembrou o objetivo do compromisso de Portugal em cumprir em 2030 para garantir o acesso aos cuidados de saúde bucal para 80% da população, reduzindo assim a prevalência de doenças orais principais em 10% e reduzindo o consumo livre de açúcar em 50%.