“Se tivermos que voltar a lutar, agiremos de forma mais agressiva”
oxigênio O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou que não cederia “até que todos os reféns sejam libertados”.
Numa declaração à nação no sábado, Netanyahu disse que a primeira fase do cessar-fogo em Gaza “isso é temporário“O presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente eleito, Donald Trump, apoiam”Israel restaura o direito de lutar“Se a segunda fase for”infrutífero“.
Ele acrescentou “Se tivermos de voltar à luta, fá-lo-emos de forma mais agressiva.“.
“Como prometi, mudamos a face do Médio Oriente para que o Hamas permaneça derrotado e sozinho”, acrescentou Netanyahu.
No sábado, o primeiro-ministro israelita emitiu um comunicado reiterando que não avançaria com o acordo de cessar-fogo “até recebermos uma lista de reféns”.
“Não avançaremos com o acordo até recebermos uma lista de reféns a serem libertados nos termos do acordo. Israel não tolerará violações do acordo. A única responsabilidade cabe ao Hamas”, observou ele em comunicado.
Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu:
“Não seremos capazes de avançar com o quadro até recebermos uma lista de reféns a serem libertados de acordo com o acordo. Israel não tolerará violações do acordo. O Hamas assume total responsabilidade.”
— Primeiro Ministro de Israel (@IsraeliPM) 18 de janeiro de 2025
A lista diz respeito a reféns que devem ser libertados no domingo, nunca antes das 16h30 locais (14h30 em Lisboa), informou a agência France-Presse (AFP), citando um porta-voz de Netanyahu.
Recorde-se que o cessar-fogo na Faixa de Gaza estava previsto para começar às 8h30 locais de domingo (6h30 em Lisboa), pelo que havia dúvidas.
O acordo foi anunciado pelo Catar, um dos mediadores internacionais, juntamente com o Egito e os Estados Unidos, e foi finalmente alcançado após mais de um ano de árduas negociações.
A primeira fase, com duração de seis semanas, previa a cessação das hostilidades e a libertação de 33 reféns em Gaza em troca de 737 prisioneiros palestinianos detidos por Israel.
Segundo a Euronews, o exército israelita aumentará a sua presença na Cisjordânia nas próximas horas, com o objetivo de garantir a chegada tranquila de dezenas de prisioneiros palestinianos.
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