Ministro da Defesa alemão viaja a Kyiv para expressar apoio contínuo
“e “É muito importante para mim mostrar através desta visita que continuamos a apoiar ativamente a Ucrânia”, disse Boris Pistorius à chegada, citado pela agência de notícias ucraniana Ukrinform.
“Isto mostra que a Alemanha, como o maior país da NATO na Europa, está ao lado da Ucrânia”, acrescentou.
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores alemão disse à agência de notícias francesa AFP que Pistorius manteria conversações bilaterais sobre “cooperação e apoio contínuos” à Ucrânia e à “indústria de defesa da Ucrânia”.
O contacto entre autoridades ucranianas e europeias está a intensificar-se antes da tomada de posse do bilionário republicano como presidente dos EUA, em 20 de janeiro.
Kiev teme que, com o regresso de Trump, presidente de 2017 a 2021, perca o apoio dos EUA e seja forçado a fazer concessões à Rússia.
A Alemanha é o segundo maior fornecedor de ajuda militar à Ucrânia, depois dos Estados Unidos.
Mas a escala e a natureza do apoio da Alemanha têm sido objecto de hesitação para o governo de Olaf Scholz ao longo dos últimos três anos, e há hesitação renovada no período que antecede as eleições parlamentares de 23 de Fevereiro.
O ministro alemão já se reuniu com o seu homólogo ucraniano numa reunião de apoiantes internacionais da Ucrânia realizada na semana passada na base aérea militar de Ramstein, na Alemanha.
Pistorius participou na segunda-feira numa reunião na Polónia com os seus homólogos polaco, francês, italiano e britânico sobre o fornecimento de armas a Kiev.
Os cinco países afirmaram que pretendem encorajar as capacidades de produção de armas na Ucrânia e promover uma cooperação mais estreita entre os fabricantes de armas ucranianos e europeus.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também se reuniu com o presidente francês, Emmanuel Macron, na noite de segunda-feira para discutir a possibilidade de “enviar contingentes militares estrangeiros ao país” levantada pelos aliados de Kiev nos últimos meses.
A Ucrânia depende do apoio financeiro e militar dos aliados ocidentais para combater a Rússia, que invadiu o país em fevereiro de 2022.
Os aliados ocidentais também impuseram sanções aos interesses russos, incluindo no sector energético, numa tentativa de minar a capacidade de Moscovo para financiar a guerra na Ucrânia.
A Rússia opõe-se à adesão da Ucrânia à União Europeia e à Organização do Tratado do Atlântico Norte.
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