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Mais de 60 vítimas de abusos pediram compensação financeira à Igreja portuguesa

    Mais de 60 vítimas de abusos pediram compensação financeira à Igreja portuguesa

    SegundoEste número foi hoje revelado pela psicóloga Rute Agulhas, coordenadora do Grupo VITA, numa entrevista conjunta à agência Ecclesia e à Rádio Renascença, na qual referiu que a idade média das vítimas que contactam a organização é de 54 anos.

    De acordo com Lute Agulas, “Algumas delas (vítimas) só querem desabafar, compartilhar, desvendar segredos que duram em média 40 anos”.enfatizando que a maioria das situações são prescritas, como “Aconteceu há muito tempo”.

    “Há provavelmente dois ou três casos em que ainda não há regulamentação e, naturalmente, iremos reportá-los imediatamente às autoridades competentes”.Rute Agulhas foi citada pela agência Ecclesia.

    A psicóloga disse em entrevista que em dois casos em que a disposição já havia sido estipulada do ponto de vista civil, a Santa Sé decidiu revogá-la, possibilidade prevista no direito canônico.

    Na próxima terça-feira, o Grupo VITA lançará publicamente o seu terceiro relatório de atividades num hotel de Lisboa, que, segundo a Ecclesia e Renascença, irá destacar 62 pessoas que solicitaram atendimento presencial ou online, de forma “típica sociodemográfica”, os tipos das situações que relataram, onde ocorreram, como se sentiram e o impacto que essas situações tiveram.”

    Sobre o pedido de compensação financeira, Rute Agulhas disse que “em grande parte” eram pessoas que o grupo já conhecia. “Temos 15 novos casos”acrescentou.

    Dos 61 pedidos, 40 foram feitos por homens, tendo os casos de abuso se tornado mais comuns nas décadas de 1960 e 1980.

    O grupo VITA foi criado pelo CEP na sequência do trabalho da Comissão Independente para o Estudo do Abuso Sexual Infantil da Igreja Católica, que verificou depoimentos de 512 casos ocorridos entre 1950 e 2022, extrapolando o número mínimo para 4.815 vítimas.

    Em abril de 2024, o CEP aprovou a criação de um fundo, “contribuído conjuntamente por todas as dioceses”, para compensar financeiramente as vítimas de abusos sexuais no seio da Igreja Católica Portuguesa.

    A decisão foi comunicada em Fátima no final da reunião plenária do CEP, onde foi determinado que estas compensações financeiras seriam de “natureza complementar”.

    José Ornelas, presidente do CEP, disse que o fundo “pode ser aberto a outras entidades que queiram cooperar” e que “não há um montante claro” e não existe um “limite” estabelecido para a compensação, que também tem em conta a situação real de cada diocese Varia quanto cada paróquia contribuirá para a doação global.

    No dia 1 de junho, o CEP abriu o período para “apresentações formais” de pedidos de compensação financeira a vítimas de abuso sexual de crianças e adultos vulneráveis ​​na Igreja Católica.

    Os pedidos deverão ser apresentados ao Grupo VITA ou à Comissão Diocesana para a Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis ​​até 31 de março deste ano, após o que “a comissão de avaliação determinará o valor da indemnização a atribuir”.

    Os bispos esperam que o processo de liberação de compensações seja concluído até o final de 2025.

    Leia também: O ano judicial começa com protestos à porta e (pela primeira vez) sem igrejas

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