Luanda e Malabo receberam luz verde para avançar na conectividade aérea
“e É bom que isso aconteça (há voos directos entre Luanda e a Guiné Equatorial), deixemos este assunto para o nível ministerial, a luz verde foi dada, para que possam desenvolver todas as possibilidades de cooperação no domínio da aviação”, João Lourenço respondeu hoje aos jornalistas.
Angola e a Guiné Equatorial assinaram hoje três instrumentos jurídicos nos domínios da agricultura, pecuária e silvicultura, formação linguística e administrativa para funcionários da Guiné Equatorial e cooperação técnica na aviação.
Falando em conferência de imprensa no âmbito da visita de estado de 48 horas do Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, a Angola, João Lourenço disse que entre os países africanos existem graves deficiências na conectividade aérea, rodoviária e ferroviária entre os dois países.
Teodoro Obiang Nguema sublinhou ainda a importância dos acordos hoje assinados com Angola, salientando a necessidade de os implementar, sabendo que todos os acordos assinados “podem ser implementados facilmente”.
Angola “como país irmão da empresa TAAG, que presta serviços de Angola a Lisboa e outros países, a Guiné Equatorial vê a possibilidade de estabelecer tais ligações na região, oferecendo bilhetes aéreos da Guiné-Bissau, de Cabo Verde para Lisboa”, disse. explicar.
O chefe de Estado da Guiné Equatorial disse que existem “dificuldades” generalizadas no transporte aéreo em África e que a rota entre Luanda e Malabo deverá reduzir o número de escalas, como nos voos da Guiné Equatorial para Angola. Formar a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Nguema sublinhou ainda a importância dos acordos nas áreas da agricultura, pecuária e silvicultura, onde Angola tem experiência.
“Pensamos que podemos seguir a mesma dinâmica agrícola de Angola”, notou.
Para o chefe de Estado angolano, que acolheu recentemente uma cimeira da União Africana no Uganda sobre o tema da agricultura, a agricultura é “sem dúvida” o principal motor das economias dos países africanos.
“É claro que estamos ansiosos por dar o próximo passo para que um dia possamos tornar-nos numa nação industrializada, mas ao mesmo tempo precisamos de fortalecer a nossa agricultura, antes de mais, transformando localmente os produtos rurais, acrescentando valor, criando empregos para que estes produtos podem chegar à mesa uma melhor qualidade e exportamos a preços mais competitivos”, frisou.
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