Skip to content

Justiça inicia o novo ano de forma labiríntica P24 Podcast

    Justiça inicia o novo ano de forma labiríntica P24 Podcast

    Justiça inicia o novo ano de forma labiríntica P24 Podcast

    A nação dos magistrados e dos advogados regressou ontem à tradicional abertura do ano judicial como se participasse numa conferência de fado: disposta a ouvir as baladas tristes de um sector mergulhado na nostalgia e condenado à crise. Entre eles estão vozes discordantes e impacientes, como a do presidente do Tribunal Superior, João Cura Mariano, que aqui ouvimos criticar duramente a classe política. Mas, além disso, onde ouvimos esses discursos?

    Quando falamos de justiça, estamos a falar de uma área crítica das nossas vidas colectivas. Um campo que se arrasta, permite prescrever medicamentos, fica atolado num processo gigantesco que o paralisa, fica atolado em recursos e questões processuais, deixa os ricos com os custos de decisões atrasadas, interfere na política e continua por anos para investigar as suspeitas que levaram à demissão em primeiro lugar. Correm rumores nos tribunais de que a resolução de conflitos administrativos e comerciais levaria anos, afastaria investidores estrangeiros e deixaria os cidadãos numa encruzilhada burocrática ou numa incerteza permanente. A justiça pode não correr bem, mas não mudará.

    A cerimônia de ontem, porém, foi um pouco diferente. O Presidente da República, que há anos exige que as forças partidárias cheguem a um entendimento sobre um acordo justo, parte com maior esperança. Porque o novo governo tem um novo ministro, porque há um novo procurador-geral, porque há três novos presidentes do Tribunal Superior. Mas é também porque cada vez mais pessoas na sociedade e na política acreditam que esta paralisia não pode continuar. A ministra Rita Giudice disse que o caminho a seguir é abordar as questões uma a uma, mas o sector carece de uma reforma global, insistiu o Presidente, insistiu o Presidente da Assembleia da República e insistiu o Presidente do Tribunal Superior.

    De quem é a culpa? É neste campo minado que o problema se afunda. Políticos e cidadãos afirmam que muitas questões judiciais podem ser resolvidas sem grandes alterações nos códigos ou regulamentos profissionais. Estes problemas são causados ​​pelo juiz ou procurador e não pela lei. No entanto, juízes e promotores dizem o contrário. Dizem aos políticos: se querem melhorias, mudem as leis. Marcelo lembrou, com razão, que os portugueses ficariam à espera de respostas assim que expirasse o período de negligência. É tão difícil encontrá-los (pelo menos os mais urgentes)?

    Ouçamos Conceição Gomes, investigadora do Centro de Investigação Social da Universidade de Coimbra e coordenadora do Observatório Judiciário Permanente e da Unidade de Formação Jurídica e Judiciária.


    seguir podcast P24, receba todos os episódios logo pela manhã no Spotify, Apple Podcasts ou outros aplicativos podcast.​ Entenda podcast Do PÚBLICO em publico.pt/podcasts. Tem ideias ou sugestões? envie um e-mail Envie para [email protected].

    Analysts believe that “atmosphere marketing” AI trends can benefit HUBSPOT (HUBS) SMS chega apenas à noite porque o cortador é afetado pelo operador A Times investigation: LAFD union head made $540,000 in a year, with huge overtime payouts Benfica preso por violar a interceptação do estádio de Montijo – Portugal John Elway's long-term lifesaving agent after golf cart crashes: Report falha de energia. “Os pontos -chave são questionados”, afirmou o governo. Diabetes death tolls to the lowest level, early CDC figures Um adolescente suspeito de assassinato triplo na Suécia Vermont-ordered federal judge releases Columbia student Mohsen Mahdawi | U.S. Immigration O PPM espera “reformar TC” e orientar os imigrantes para a linguagem e a alfândega do país