Faltando dois meses para a eleição, o presidente da Ordem dos Advogados cancela a proposta da AG para alterar os regulamentos
O Presidente da Law Society (OA) cancelou uma assembleia geral extraordinária marcada para terça-feira, 14 de janeiro, às 13h00. O encontro discutirá quatro temas: Proposta de alteração do AO do novo Estatuto dos Advogados, do Regulamento de Registo de Advogados e de Advogados Estagiários, do Sistema Referendário e do Regulamento de Formação Profissional Contínua.
No entanto, a mesma convocatória não é mais publicada no site da Law Society. O motivo do cancelamento não foi comunicado publicamente aos advogados. Fonte oficial da Ordem dos Advogados contactada pelo ECO/Advocatus explicou que “devido a um erro do serviço, o documento de convocação da assembleia geral extraordinária foi publicado no site e imediatamente retirado do tema da AGE para discussão. a proposta de EOA a ser submetida à AR, mas não faz sentido discutir isso neste momento dadas as convocatórias para eleições.” A OAB enfrenta eleições antecipadas (presidenciais marcadas para 18 a 19 de março) e Fernanda de Almeida Pinheiro é uma das quatro candidatas à presidência (até agora).
Mas o ECO analisou um email enviado a um advogado que alegadamente contestava a ausência da intimação no site da OAB, semanas depois da sua publicação. O gabinete da líder de mais de 35 mil advogados respondeu apenas que “não há assembleia de acionistas marcada para 14 de janeiro, pelo que não necessita de prestar qualquer informação”.
Um dos principais pontos previstos para discussão neste grande encontro de advogados é Alteração do Estatuto da OAB – entra em vigor em abril deste ano. Fernanda Almeida Pinheiro já afirmou que uma das prioridades para este ano é propor alterações no regimento da OAB.
e um delesRegulamento de formação de advogados. A proposta do Presidente exige que os advogados (estagiários, mesmo aqueles que já exercem a actividade há muitos anos) o façam. 40 horas de formação profissional por ano, não gratuitas, mesmo que os profissionais tenham cotas sim.

Embora o Regulamento 6 da proposta de Regulamento da Formação Profissional Contínua – aprovado em 31 de Outubro e sujeito a consulta pública até 10 de Janeiro – Quanto à “obrigação” de os advogados frequentarem pelo menos 40 (quarenta) horas de formação profissional certificada todos os anos, o bastonário disse que tal formação não é obrigatória. “Não, não é obrigatório fazer 40 horas de formação, porque não há consequências em não o fazer, não, não haverá obrigação de pagar pela formação, uma vez que a formação tende a ser de alta qualidade, online e gratuita, não, a profissão jurídica como um todo não o é; por mais avesso à formação que possa parecer Não, não vamos parar de trabalhar para dar mais à profissão jurídica, Melhor formação; não, não nos contentamos com cursos de formação que acontecem seis vezes por ano, mas não abrangem todo o país, não, não aceitamos que algumas pessoas gastem centenas de milhares de euros em formação, enquanto outras nem sequer o fazem; gastar dezenas de euros, porque nenhum advogado deve ficar para trás”, disse Fernanda de Almeida.