Câmara de Comércio de Lisboa vai reiniciar orçamento participativo com novas regras
“oh O orçamento participativo regressará em fevereiro com novas regras”, disse Diogo Mora (CDS-PP), vereador responsável pelo orçamento participativo, lembrando que é “uma ferramenta de democracia participativa” que já passou por algumas alterações, “pode ser efetivamente implementado”.
O autarca do CDS-PP falava durante uma pergunta parlamentar numa reunião da Câmara Municipal de Lisboa, depois de ter sido entrevistado pelo deputado Rodrigo Mello Gonçalves, do Partido da Iniciativa Liberal (IL), sobre a nova edição Uma interrogação sobre o regulamento do orçamento participativo.
Diogo Moura destacou as mudanças no papel dos cidadãos na implementação de projectos premiados de orçamento participativo e manifestou a sua disponibilidade para acolher contribuições de representantes da cidade.
O deputado disse que o Orçamento Participativo de Lisboa apoiou um total de 162 projectos, dos quais 74 projectos ainda estão por concluir no início do actual mandato, que arranca em Outubro de 2021, e 22 projectos já foram concluídos até agora, sendo 52 projeto restante.
Neste encontro, Angélique da Teresa, do Illinois, questionou sobre o projeto de construção de uma mesquita na Rua do Benformoso, Martim Moniz, onde a Câmara Municipal requisitou um idoso para realizar a obra há mais de dez anos. , mas nada é implementado.
Filipe Anacoreta Correia, vice-presidente da Câmara de Comércio de Lisboa (CDS-PP), disse que falará sobre o tema na Câmara Municipal, acrescentando que a administração continuará a acompanhar o processo e manteve reuniões com os imãs de Lisboa. O Xeque David Munir, da Mesquita Central de Lisboa, relatou que “existem grandes espaços para uso diário, (…) recebendo muito mais pessoas do que o habitual”.
«Portanto, não nos falou da falta de espaço a este nível, que é um aspecto importante, mas teremos oportunidade de ponderar isso», notou o autarca.
O deputado do Illinois quis ainda saber “sobre a situação das comunidades municipais sustentadas pelos impostos dos lisboetas, mas não de Lisboa, uma vez que estão localizadas na Amadora e em Sintra”, questionando se a Câmara de Comércio pondera recorrer à justiça.
A vereadora da Habitação, Filipa Roseta (PSD), disse que a câmara está disponível para venda e tem estado em contacto com ambas as câmaras, acrescentando que o processo está mais avançado do que na Amadora.
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