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Modelo de financiamento de cuidados continuados é um “risco para as finanças públicas”

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    Modelo de financiamento de cuidados continuados é um “risco para as finanças públicas”

    O Tribunal de Contas (TdC) criticou o modelo de financiamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrais (RNCCI), afirmando que representa um risco para as finanças públicas e para a sustentabilidade das unidades da rede.

    No seu relatório de auditoria de dezembro de 2024, o TdC referiu que o modelo de financiamento da rede assenta nas atividades desenvolvidas, independentemente da qualidade dos serviços prestados e dos resultados alcançados, “com preços fixos que não são suportados por métodos de custeio e são determinados por decisões administrativas”. Departamento determinado” e não há revisão regular.

    “Isto representa um risco para as finanças públicas, para a sustentabilidade das unidades e para o seu desenvolvimento, o que é ainda mais premente no contexto do envelhecimento da população”, refere o relatório de auditoria submetido à RNCCI. O relatório pretende avaliar se a rede, através dos seus diferentes tipos de abordagens, garante aos utilizadores o acesso a cuidados de saúde de elevada qualidade e economicamente geríveis de 2017 a 2023.

    O TdC lembrou no seu relatório de auditoria que a despesa pública da RNCCI atingiu o seu nível mais elevado em 2023 (279 milhões de euros), um aumento de 18,2% (43 milhões de euros) face ao ano anterior.

    Acrescentou que até 2023 as despesas das famílias atingirão os 45 milhões de euros, representando cerca de 13,9% do total das despesas da rede (324,2 milhões de euros).

    O TdC enviou diversas recomendações ao Ministro da Saúde e Assistência Social e à Direção-Geral dos Serviços Nacionais de Saúde (DE-SNS).

    Misericórdias estima necessidade de mais 10 mil camas em cuidados continuados

    Em contrapartida, o diretor executivo do SNS admitiu que apesar da expansão do número de espaços e unidades, “a cobertura não é uniforme” e “há uma carência grave em algumas zonas”.

    Acrescentou que isso resultaria em tempos de espera mais longos para determinados tipos, como unidades de longa duração e manutenção (ULDM), o que “na verdade indica capacidade instalada insuficiente”.

    Sobre o modelo de financiamento, o dirigente admitiu que o crescimento anual esperado com base no Índice de Preços no Consumidor (IPC) era “claramente insuficiente” e disse que a situação foi agravada pelo modelo “não acompanhar o crescimento das necessidades da população”. A dependência excessiva de prestadores privados e de IPSS aumenta os custos e reduz o controlo estatal.

    Neste sentido, afirmou ainda que prevê realizar reuniões com entidades privadas, instituições privadas de segurança social (IPSS) e associações de ajuda mútua que integram a rede para “avaliar o reporte de contas destas instituições, permitindo a definição de valores ajustados indicadores para estabelecer preços mais equilibrados”.

    O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social disse também, numa resposta contraditória enviada ao TdC, que “estão a ser tomadas medidas necessárias” para a criação de um grupo de trabalho para rever o modelo de funcionamento e financiamento da RNCCI.

    estudar. Perdas contínuas de cuidados por utente ultrapassam os 300€/mês

    O modelo de financiamento da RNCCI tem sido criticado pelas unidades de cuidados continuados, com um estudo publicado em agosto passado pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto a mostrar que até 2023 as perdas ultrapassariam os 300 euros mensais por utente.

    Associação teme fim da rede de cuidados continuados

    O alerta do Tribunal de Contas não surpreende o presidente da Associação Nacional de Cuidados Continuados. Narrado por José Bourdain reavivamento Isso é resultado da falta de investimento na indústria.

    O Tribunal de Contas constatou que o modelo de financiamento da rede assenta nas atividades desenvolvidas, independentemente da qualidade dos serviços prestados e dos resultados alcançados. Além disso, os preços fixados não eram suportados por metodologias de custeio e não eram revistos regularmente.

    Neste contexto, o dirigente da Associação Nacional de Cuidados Continuados soube que, apesar dos investimentos públicos previstos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o setor carecia de condições de financiamento mais atrativas.

    Numa auditoria à Rede Nacional Integrada de Cuidados Continuados para avaliar as salvaguardas de acesso dos utilizadores entre 2017 e 2023, o Tribunal de Contas concluiu que as metas de cobertura definidas pela rede em 2006 não foram alcançadas e que essas metas não foram alcançadas em 2016. A meta foi definido, com menos 4.774 vagas hospitalares e 52 equipes de atendimento domiciliar a menos do que o esperado.

    José Bourdain não está optimista quanto à sustentabilidade do sector: “No curto prazo, o que vejo são entidades a ficarem fortemente endividadas com a construção de unidades de cuidados continuados no âmbito do PRR e depois potencialmente a fecharem porque não conseguem suportar o dia-a-dia operações dessas unidades, nem pode arcar com juros bancários”, alertou.

    Os líderes temem que a rede de cuidados de longo prazo acabe porque “a operação é insustentável”.

    Outra preocupação de José Bourdain é que as unidades de cuidados de longa duração estão a fechar por falta de profissionais.

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