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Comissão suspensa por 15 meses enquanto aguarda diploma para tratar denúncias de racismo

    Comissão suspensa por 15 meses enquanto aguarda diploma para tratar denúncias de racismo

    Comissão suspensa por 15 meses enquanto aguarda diploma para tratar denúncias de racismo

    O processo tem sido lento, com a Comissão para a Igualdade e Combate à Discriminação Racial (CICDR) ainda sem lidar com as acusações de racismo que se acumularam desde o seu encerramento, há quase 15 meses, apesar do presidente da comissão ter sido empossado há mais de um mês.

    um No dia 3 de dezembro, seis meses após a sua nomeação, Isabel Rodrigues tomou finalmente posse como Presidente da CICDR juntamente com os 32 membros da Comissão Alargada. Em tese, a partir dessa data poderia ter começado a tratar das reclamações recebidas pela comissão, mas não dispunha – e ainda não possui – de serviços de apoio.

    As disposições legais que regulam a transferência das competências operacionais e de supervisão da CICDR do antigo Conselho Superior para a Imigração (ACM) para o Parlamento da República, os serviços de apoio à recepção e tratamento de reclamações e os correspondentes recursos humanos e financeiros são definido no Diploma de Regulamento da AR. “Não posso contratar ninguém sem a prova deste diploma”, explicou o presidente ao PÚBLICO.

    Os trabalhadores anteriormente afetos à CICDR, agora na Agência para a Integração, Imigração e Asilo (AIMA), podem vir para a CICDR em mobilidade e não ficam vinculados ao contrato de prestação de serviço original, mas o procedimento só pode ser iniciado após a obtenção do diploma. aprovado, publicado e promulgado, explica.

    Nada impede o presidente de começar a analisar as reclamações, mas “fazê-lo sem o apoio técnico do serviço é arriscado”, disse. “Resolver as violações não é uma questão exclusiva do presidente; é um trabalho complexo e tecnicamente exigente. A presença da equipe de suporte é inteiramente justificada. E acrescentou: “Estamos a falar dos processos abrangidos pelo regime de proteção de dados, estamos a falar de uma série de cuidados que devem ser tomados. “

    Além da “extrema dificuldade” de tratar reclamações sem apoio do serviço, há outro problema: a CICDR ainda não dispõe de instalações para o fazer. “O Congresso da República ainda está a trabalhar para identificar instalações que se qualifiquem, imóveis que cumpram os requisitos”, afirmou a então secretária de Estado Isabel Rodrigues. Departamento para a Igualdade e Imigração do Governo PS. No domínio da AR, “as instalações que nos disponibilizaram não conseguem acolher os 10 a 12 funcionários que vão trabalhar na CICDR”, disse. O diploma aprovado pela Assembleia da República determinará o número exato de funcionários da CICDR.

    Portanto, estas reclamações continuam na AIMA.

    pedido urgente

    Isabel Rodríguez disse ter escrito a todos os grupos parlamentares lembrando-lhes a importância de regulamentar a lei e pedindo a sua implementação urgente o mais rapidamente possível para que a CICDR possa começar a desempenhar as suas funções.

    Isabel Moreira, coordenadora da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, disse ao PÚBLICO que o PS recebeu a carta e disse que está em curso o diálogo interpartidário para trabalharmos em conjunto para propor o regime jurídico relevante o mais rapidamente possível. No entanto, não indicou um prazo.

    apesar disso, As associações ainda não foram contactadas para selecionar representantes para integrarem a comissão, mas o presidente espera realizar este mês reuniões por tipo de entidade – são associações de imigração, associações anti-racismo, associações de defesa dos direitos humanos, comunidades ciganas, trabalhadores 'órgãos representativos e associações patronais. “O processo de instalação é lento e burocrático, mas tem que acontecer para que funcione”, concluiu.

    por promulgado em Há exactamente um ano, em 15 de janeiro de 2024, a direção da CICDR começou a trabalhar com o Congresso da República, mudança que foi concretizada durante o governo PS do atual presidente.

    Como resultado, não serão registadas ou tratadas queixas de discriminação em 2024, nem será publicado o habitual relatório anual que abrange as queixas e respostas do ano anterior. Além disso, o relatório do Observatório da Imigração cita os dados mais recentes de 2022: o relatório mostra que foram instaurados 88 processos de contra-ordenação na sequência da apresentação de reclamação, face aos 73 de 2021 e apenas aos 33 de 2020 (outras entidades para as quais a CICDR) envia reclamação e podem iniciar processos). O número de reclamações aumenta ano a ano, com oscilações e picos. Por exemplo, houve 655 reclamações em 2020, 436 no ano anterior e 491 em 2022. Mas o número de casos arquivados é muito alto—— Um estudo da Universidade de Coimbra mostra que 80% das reclamações não procedem.

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