Carta ao Diretor|Ponto de vista
reforma judicial
Tendo ouvido isto no passado de funcionários judiciais, e corroborado por vários testemunhos recentemente divulgados nos meios de comunicação social, gostaria de perguntar se, através da administração nos últimos anos, o Estado não teve ou tem capacidade financeira para pagar horas extraordinárias aos funcionários judiciais. . Se isso fosse verdade, seria antiético.
Manuel Gilberto Anselmo, Vialonga
Leitura atual ausente
Relativamente à crónica de Pedro Adam Silva “Esa está viva e isso é um grande problema para Portugal” publicada no passado domingo, valorizo o nível intelectual e cultural da sua crónica e devo salientar que Essa só se aplica actualmente a certas elites políticas e económicas (incluindo a classe política geral), como prossegue Gilles Vicente, Mudaratual. Infelizmente, esta crónica carece de uma leitura do romance de António Lobo Antunes, Saramago. Ensaio sobre cegueiraa, Gonçalo M. Tavares. Estes, sobretudo o primeiro, são o Eça de hoje e o português labiríntico e popular da atualidade.
Miguel Real, Corrales
País provincial
Pedro Adão e Silva, no seu artigo “Esa está viva e é um grande problema para Portugal”, levanta diversas questões de natureza literária, social e filosófica. O artigo sublinha a crítica que Pessoa lhe faz enquanto provinciano, num país onde a maioria das pessoas só tem tempo para comer e dormir, quando termina com “uma abordagem que nos rebaixa enquanto arrasta os escritores para baixo. Um país onde as pessoas só têm tempo para comer”. e dormir. A forma de gerir o tempo não pode ser utilizada como autoformação, pelo contrário, só pode ser provinciana, não propriamente um empreendedor, nem um capitalista de risco na área cultural.
Se virmos galerias de arte, livrarias, cinemas e teatros não confiáveis, Igual ao acimacitado, isso se deve à falta de comunicação entre os agentes culturais que não abandonam a política de seus antepassados. É um pecado que está enraizado no DNA da nossa sociedade. Talvez comece por Alcácer-Quebir.<_o3a_p/>
<_o3a_p> João Camacho, Alcaned
administrador escolar
O artigo de Paulo Prudêncio no PÚBLICO, “Os Conselhos Escolares Desapareceram”, chama a atenção para o papel excessivo desempenhado pelos administradores escolares – que em muitos casos é cada vez mais. Quanto mais autoritário, mais a sua (inadequada) designação legal, por exemplo como diretor, tem um impacto maior contribuição. A linguagem não serve apenas para nomear, ela constrói significado e cria expectativas sociais. Neste caso, interpreto-o como um preconceito deliberado por parte dos legisladores que irão simultaneamente minimizar astuciosamente o Conselho Geral como órgão de governo por razões político-ideológicas. Na prática, o impulso dos administradores escolares para ganharem mais poder e manterem as suas posições contribuirá ainda mais para o vazio do Conselho Geral, à medida que este se envolve numa situação que impede ou impede a tomada de decisões verdadeiramente democráticas. Isto é ainda mais perigoso porque é inconsistente com o actual espírito de democratização.
Almelindo Gianella Alfonso, Braga
narrativa racista
O que alimenta o ódio e as reações ao alegado racismo é a intensificação das críticas aos opinadores e às posições políticas idealistas. Se os canais de televisão não exibissem as imagens da forma como o fizeram; se os comentários feitos não falsificassem uma narrativa contundente e não se baseassem em dados oficiais e concretos, não haveria nenhum exagero sobre/contra a (suposta) reacção racista. Em vez de exagerar pontos de vista distorcidos pelo idealismo, procure soluções pragmáticas para os problemas. O ódio ao (chamado) ódio é alimento para mais ódio.
Luís Felipe Rodríguez, Santo Tirso
verificação de fatos
O fato de a Meta ter parado de censurar conteúdo na rede Facebook causou um grande alvoroço. Para a maioria dos portadores de informação, descobrir a veracidade das notícias e das diferentes intervenções não é uma questão de honra. Quem irá verificar a declaração de Israel de que os hospitais de Gaza albergam militantes do Hamas? A emissora compartilhou notícias e imagens da guerra Ucrânia-Rússia sem confirmar a fonte. Filmar e fotografar não é uma montagem? Nesta guerra, apenas um lado cometeu crimes de guerra? Sabe-se que o surgimento das redes sociais e dos mecanismos de comunicação facilita a rápida visualização de conteúdos. Será que se o controlador for de extrema direita ou de extrema esquerda, a verdade não seria descartada? A atual ordem mundial é fatal para inúmeras reuniões sociais. Todos os dias, a bandeira branca da paz fica manchada de sangue. Ou querem impedir que a Meta publique artigos argumentando que Netanyahu e Biden são criminosos de guerra?
Ademar Costa, Pova-Dilvarzin